As pequenas e médias empresas são um importante vetor de crescimento econômico: elas representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e respondem por 54% do emprego formal no País — segundo dados do Sebrae. No entanto, nessa mesma esteira que evidencia seu poder, também estão os muitos desafios para assegurar a continuidade de suas operações e para que se mantenham competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico.
Afinal, se já não é tarefa fácil fazer a gestão correta de pessoas, ficar em dia com as obrigações tributárias, estar juridicamente aderente, montar estratégias para atrair — e fidelizar consumidores — e otimizar processos para se tornar mais produtivo e reduzir custos, imagine quando todas essas perspectivas precisam, concomitantes, ser atendidas.
É por isso que ter um hub de empresas especializadas em áreas diversas e complementares é fundamental e decisivo, principalmente às médias empresas. A soma de expertises pode gerar soluções e serviços integrados que abrangem praticamente todas as áreas sensíveis da empresa, trazendo sustentabilidade para o negócio.
Essa é a proposta do CNext, que integra soluções de contabilidade, gestão, jurídica, marketing e tecnologia. Conheça como essa rede colaborativa entrega soluções inteligentes que contribuem com a sustentabilidade e o crescimento das médias empresas.
Como grande parte das empresas brasileiras é de propriedade familiar, é comum que careçam de estruturas de governança corporativa para ter estabilidade legal e corporativa, para que questões familiares não influenciem na administração e para eliminar barreiras à expansão.
A PKT Desenvolvimento Empresarial é o braço do CNext que atua na profissionalização da gestão e na governança das médias empresas. O objetivo é aproximá-las dos agentes financeiros, permitir que repensem os modelos de negócios e tenham um olhar atento para oportunidades de fusão, aquisição ou mesmo parcerias.
O sócio-diretor da PKT, Leonardo Ramos Teixeira, conta que o papel da empresa no hub é redefinir a estratégia de gestão da empresa, definir indicadores de performance da organização, acompanhar periodicamente as metas, ampliar os horizontes, implementar diversas metodologias (em áreas como Gestão de Pessoas, Marketing e Vendas, Operações e Logística, etc.) e fazer o intercâmbio entre organizações.
Além disso, tem duas metas como premissa: capacitar os gestores da organização para que os trabalhos tenham continuidade e melhorar significativamente os resultados econômico-financeiros.
As empresas que mais crescem atualmente são as que têm cultura e estratégia baseada em dados. Não apenas dados internos da operação gerados pela própria empresa, mas também externos: tamanho do mercado, indicadores de desenvolvimento da região, entre outros.
Isso porque as tomadas de decisões estratégicas baseadas em dados são mais assertivas. Mas estruturar — e organizar — esses dados é um grande desafio. Muitas áreas e processos das organizações ainda possuem controles paralelos, como planilhas, que dificultam a exploração dos dados gerados.
Para o CEO da TOTVS Interior Paulista, William Barbosa de Oliveira, o primeiro passo para uma cultura voltada a dados é a identificação de quais informações a empresa pretende trabalhar e quais indicadores deverão ser utilizados para medir o sucesso de determinada operação, área ou processo.
“E é importante determinar indicadores não só para avaliar o resultado final, mas também aqueles que indicam se o caminho para o resultado esperado está sendo cumprido. Em vendas, por exemplo, os indicadores de atingimento de meta apontam o resultado, mas indicadores relacionados a forecast, pipeline, oportunidades geradas, entre outros, mostram se a trilha para o resultado final está sendo seguida”, diz William.
Uma solução em tecnologia centraliza as informações em uma única plataforma para que os dados possam ser cruzados e transformados em insights que contribuam na tomada de decisão. Também é importante que a solução se integre com outras ferramentas para que seja possível ter alguns processos da empresa em softwares específicos.
A tecnologia da TOTVS Interior Paulista permite justamente uma visão mais integrada e abrangente da empresa por meio de diferentes prismas: gestão, contabilidade, marketing, tecnologia e jurídico. Isso possibilita a construção dos processos de forma mais estratégica e facilita a identificação dos melhores caminhos para uso dos dados.
A transformação dos números em indicadores altamente estratégicos é o que faz da contabilidade um pilar decisivo para a tomada de decisão. É essa ciência que aponta com precisão a real situação da empresa e que ajuda a obter indicadores de liquidez tão importantes para nortear a decisão do gestor.
E como tomar uma decisão assertiva se tornou urgente em um mundo em constante mudança, confiar nos dados que se tem em mão é decisivo para alavancar um negócio. Do contrário, pode causar mais incerteza e desestabilizar a empresa.
A contabilidade deixou de ser sinônimo — há muito tempo! — apenas de apuração de impostos e regularidade com o fisco. A complexidade da tributação brasileira fez com que o parceiro contábil fosse indispensável — à regularidade, claro, mas também à segurança e à legalidade do negócio. Mais do que isso: a contabilidade é importante na estratégia por auxiliar com indicadores essenciais na tomada de decisão.
O CEO da Atlas Inteligência para Gestão e Contabilidade, Marcelo Voigt Bianchi, diz que não há mais espaço para empirismo. “Se é a contabilidade que traz dados precisos e organizados para direcionar o planejamento, não pautar o planejamento nos números entregues pela contabilidade é planejar no achismo”.
E é por isso que essa ciência também está na plataforma do CNext. A Atlas, com sede em Limeira/SP, é responsável pelo diagnóstico com o retrato da empresa e os caminhos que alavancam os resultados.
A transformação digital, que vem em velocidade surpreendente nos últimos anos, trouxe impactos diretos em todas as áreas do negócio. Por sua vez, o consumidor e o cliente B2B também mudaram a forma de tomar decisão, o que acarretou em transformações no marketing.
Hoje o consumidor coloca em sua cesta de exigências a velocidade, tanto na entrega quanto na resposta e na resolução de problemas. Tudo isso fez com que a jornada do consumidor mudasse e, consequentemente, exigiu que as empresas redesenhassem essa jornada. Ou, no mínimo, atualizassem sua proposta de valor.
Segundo o sócio-diretor da Verbo Comunicação, Rodrigo Figueiredo, as empresas têm que se questionar: “será que aquele conjunto de serviços ou seu portfólio de produtos continua a atender as necessidades e expectativas do cliente?”
“Essa é uma reflexão bastante importante. Por isso, sempre digo que precisamos colocar em prática 3 verbos: acelerar, eliminar e experimentar”. Isso significa:
São essas visões que serão entregues pela área de marketing no CNext às médias empresas. São informações valiosas de leitura do mercado, de concorrentes para incidir em criatividade e inovação. A Verbo Comunicação, com sede em Sorocaba, tem a premissa de ser provocativa e inteligente.
Provocativa porque tem capacidade de olhar para diferentes mercados e levar aprendizados e descobertas de um negócio para outro. Inteligente porque usa dados e argumentos relevantes para fazer essa provocação. Assim, contribui com as empresas para gerar ganho em produtividade, otimizar tempo e recursos.
O ambiente jurídico é desafiador. Não somente pelas mudanças recorrentes na legislação e novos entendimentos do poder judiciário, mas porque são soluções jurídicas efetivas que entendem o ambiente e a linguagem empresariais.
Por isso, a Finocchio e Ustra Sociedade de Advogados, de Campinas/SP, é mais um dos pilares do CNext. Segundo o sócio responsável pela área tributária do Finocchio e Ustra Sociedade de Advogados, Octávio L. S. T. B. Ustra, é importante atuar estrategicamente nos processos, o que será possível com a reunião de especialidades distantes para uma solução conjunta.
O CNext é uma grande oportunidade para as médias empresas que querem acelerar seu crescimento de maneira integrada e sustentável. Fale conosco e conheça mais benefícios que a plataforma pode levar à sua empresa!
O Brasil vem estabelecendo uma trajetória para se consolidar como um grande ator no comércio agropecuário mundial — além de se manter como fornecedor de alimentos. Nas últimas décadas, passamos de importador para produtor e, rapidamente, para exportador agrícola com destaque mundial.
O segmento fechou a balança comercial brasileira de 2020 como responsável por 48% das exportações do Brasil e teve saldo final recorde de US$ 87,7 bilhões. Os números impressionam, mas certamente não se comparam ao que ainda está por vir.
As perspectivas são de franco crescimento para os próximos anos. José Luis Tejon Megido, especialista do setor, diz que o Brasil tem condições de dobrar o agro de tamanho até 2030, desde o A do “abacate” ao Z do “zebu”. Estudos estimam que, até 2050 — ou seja, em menos de 30 anos — a produção global de alimentos deve crescer 70% para atender as novas demandas populacionais.
Mas, para acompanhar esse crescimento, algumas mudanças são mais que necessárias em um setor que ainda enfrenta relutância na inserção por tecnologia, tem alta rotatividade de colaboradores e carece de capacitação.
Uma delas é o investimento em programas de gestão para que haja continuidade de uma modernização sustentada — tanto no que se refere à digitalização, logística de transportes e gargalos na infraestrutura quanto à promoção de práticas de gestão cada vez mais sustentáveis e perenes. É algo inevitável para o agro que ruma ao conceito 5.0.
O Agro 4.0 mal se consolidou e já estamos com o 5.0 à espreita. Especialistas do setor apontam esse novo momento para o campo já a partir de 2022, com o uso de máquinas com autonomia cada vez maior nos processos produtivos.
Isso significa que o agricultor vai partilhar a tomada de decisões — parte delas fica sob a responsabilidade das máquinas — e otimizar seu trabalho avaliando as decisões tomadas e a execução dos processos. E não é somente o campo que sentirá os impactos.
O “Agro 5.0” também fará uma conexão entre todas as pontas da rede produtiva do setor. Estamos falando da digitalização dos processos de compra e comercialização da produção, que ainda tem bastante espaço para crescer e trazer eficiência — e lucratividade – a todo o ciclo produtivo.
Todo esse cenário de disrupção e crescimento exige que o setor, composto historicamente de empresas familiares que estão na primeira, segunda ou terceira geração, tenha foco em gestão. Sem isso, é impossível acompanharem as demandas do mercado.
A complexidade e a pluralidade no âmbito do agronegócio brasileiro trazem importantes desafios e oportunidades para os ecossistemas de inovação. Será uma verdadeira revolução na área, com foco no aumento da produtividade e rentabilidade.
Diante de tamanha evolução, o setor precisará de pessoas cada vez mais qualificadas e conectadas com toda essa mudança — seja em empresas do agro, seja em produtores rurais, fornecedores de insumos ou agentes de processamento, transformação, distribuição e comercialização.
Nesse novo contexto, os distribuidores precisam buscar formas de usufruir das novas tecnologias para gerar mais valor aos seus clientes (produtores), garantir a perenidade dos negócios e ganhar em diferencial competitivo.
Para isso — e para acompanhar o crescimento do setor —, as empresas têm que ter uma estratégia de desenvolvimento robusta e bem executada, focar na profissionalização dos seus líderes e dar uma boa atenção à sucessão e governança dentro de suas empresas.
Os profissionais do setor têm experiência técnica muito consistente — o que é ótimo —, mas precisam ir além e aprimorar sua visão sistêmica e seu repertório em gestão de negócios. Neste sentido, as consultorias são decisivas: orientam as tomadas de decisão, apoiam no engajamento e no desenvolvimento das equipes e elaboram um modelo de governança considerando família, propriedade e negócio.
Uma boa consultoria atua com seriedade, compromisso e propósito de modo a construir um planejamento estratégico de crescimento de curto, médio e longo prazo para o negócio.
São definidos indicadores de performance com foco em redução de custos, melhoria dos resultados do negócio, aumento das vendas e adequação às novas dinâmicas de mercado – bem como o acompanhamento de toda a execução do processo.
Parcerias com empresas de desenvolvimento empresarial são cada vez mais benéficas ao agronegócio. Em especial porque, além de um planejamento estratégico eficaz, permitem aprimorar suas práticas de governança.
Estamos falando da estruturação de acordo de acionistas, da administração de conflitos de interesse, do desenvolvimento de conselho administrativo e até mesmo da preparação de sucessores. Sabemos que são pontos bastante sensíveis às empresas familiares, que representam 90% das organizações do Brasil.
Para aquelas que desejam realizar crescimento inorgânico, há ainda suporte para aquisição de empresas ou para preparação de venda.
Contar com parceiros estratégicos como a PKT Desenvolvimento Empresarial é ser beneficiado com conhecimento, alinhamento e harmonia para os negócios de quem tem a experiência em entender a dinâmica do mercado, sabe como multiplicar o propósito da empresa e como angariar resultados e ter um crescimento sustentável.
Por Andressa Lucas de Freitas, executiva da PKT Desenvolvimento e Pádua Teixeira, Presidente da PKT Desenvolvimento
Artigo originalmente publicado na Revista ANDAV – edição 18
Quais são os principais desafios em vendas que a gestão comercial da sua empresa precisa superar para se manter competitiva — ainda mais em meio à pandemia? Eles estão relacionados à performance do vendedor, à (pouca) transformação digital, a mudança de comportamento do consumidor ou a uma somatória de todos esses fatores?
E quais são as oportunidades que uma boa administração profissional pode vislumbrar para alavancar seus resultados na área comercial? São essas questões que o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Eduardo Andrade trouxe à tona em palestra realizada recentemente para gestores de empresas de diferentes portes.
Doutorando em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Administração de Empresas e especialista em Gestão Estratégica de Marketing, Andrade falou sobre sua percepção sobre esse novo momento de mercado, os desafios e oportunidades para a área comercial.
O primeiro ponto para o qual Eduardo chama a atenção é a necessidade constante de aprimoramento por parte do vendedor. “Um bom vendedor, quando tem um talento, até consegue chegar a patamares sensacionais. Mas imagine até onde ele poderia chegar se tivesse um estofo conceitual, técnica e método para ir mais à frente?”.
A diferença entre os vendedores profissionais e os amadores está justamente no desenvolvimento, na capacitação, em entender a dinâmica do ambiente e do consumidor para conseguir transitar com facilidade e abraçando as oportunidades.
1) os que têm talento para lidar com pessoas: são empáticos, sensíveis, conseguem “quebrar o gelo” e se mostrarem íntimos do cliente;
2) os que são técnicos e racionais: se preparam para as reuniões e entendem como ninguém aquilo que se propõem a vender;
3) os que têm talento para lidar com pessoas E são técnicos e racionais.
Esse terceiro perfil é o melhor de todos os vendedores, que o distingue claramente de um amador e o coloca na posição de profissional. Para esse perfil, sempre haverá espaço.
E o profissionalismo em vendas tem tudo a ver com ciência, uma exigência em mercados cada vez mais maduros. Para que as empresas se tornem cada vez mais competitivas, é necessário técnica, método e gestão profissional. Só assim os recursos serão direcionados de modo àquilo que o cliente realmente perceba valor.
Isso é possível com meio de treinamentos formais, troca de experiência, aquisição de conhecimento de ponta. “A prática pela prática é quase como um adestramento. Você aprende a desenvolver uma tarefa e repetidamente a faz cada vez melhor. Mas quando o ambiente muda, não tem mais condições de fazer as adaptações que o cliente exige”, diz o docente da Fundação Dom Cabral, parceira da PKT Desenvolvimento Empresarial.
Por isso a teoria — alinhada à prática — é fundamental. Como diz o decano da Mays Business School e Lowry e Peggy Mays Eminent Scholar, Eli Jones: “o mundo precisa de pessoas que possam se comunicar bem, que possam pensar criticamente, que possam resolver problemas. Isso é o que os vendedores fazem.”
As empresas precisam de vendedores profissionais e éticos que entendam que o mundo — e as regras do jogo — está mudando e que os consumidores estão pensando criticamente.
Precisa pensar em como é possível captar vontades plurais para criar experiências singulares, em como é possível fazer personalização de produtos em massa no mundo digital e analógico, em como dar ao consumidor a transparência necessária para a tomada de decisão mais sustentável.
À medida que o mercado muda, os vendedores também têm que estar capacitados para essa transformação. E ele está mudando rapidamente. Na década de 90, por exemplo, uma inovação percebida como valor pelo mercado tinha um impacto muito grande no consumidor. Em paralelo, o tempo de sustentação dessa vantagem competitiva era larga.
Ou seja, uma empresa que lançasse um novo produto ou serviço que conseguisse gerar um impacto ficava às vezes anos à frente da concorrência. Ano após ano, esses índices vêm caindo: o impacto já não é tão grande, tampouco a sustentabilidade. Basta pegar como exemplo a primeira geração de Iphone para a última.
E uma das justificativas para esse cenário é o fenômeno chamado de isomorfismo: os produtos estão cada vez mais parecidos. “Para nós, da área comercial, é complicado fazer com que o cliente compre o que estamos vendendo se ele for muito parecido com o restante. Na cabeça do cliente, se tudo for igual, a decisão vai ser tomada em função de preço e o vendedor perde cada vez mais a capacidade de negociação”, diz Andrade.
A pandemia colocou algumas coisas na mesma prateleira e facilitou muitos processos de tomada de decisão do consumidor. Segundo o Panorama PMEs, 77% das empresas tiveram impacto negativo em suas receitas e 13,5% tiveram algum impacto positivo.
Uma minoria, portanto, está conseguindo se sobressair e o que se projeta obriga as empresas a terem olhar ainda mais atento para o meio externo e trabalhar a capacidade de desenvolvimento intelectual do vendedor.
A projeção da 2GT Invest — Consultoria e Assessoria Financeira — é que o e-commerce continue a crescer e players como Facebook, TiktTok e Youtube entrem para competir com a Amazon. Haverá o fechamento de 50% das lojas físicas globais.
Quem ficar vai ser graças ao fato de serem experiência e showrooms, mas o comércio real no final de 2024 será maior online do que presencial em muitas áreas. Os grandes shoppings ficarão presos no tempo.
Tendo em vista esse cenário, os principais desafios, segundo a Foundcoo, estão relacionados a:
1º) Competir com fornecedores de baixo custo (ainda mais se os produtos forem parecidos);
2º) Ter consistência na execução de reuniões com potenciais clientes;
3º) Conseguir vantagens competitivas, agregando valor às conversas com os clientes;
4º) Conseguir compromissos de vendas.
Em pesquisa realizada pela Accenture, outro grande desafio está relacionado aos recursos de gerenciamento de feedback, seja para identificar oportunidades de inovação que podem agregar valor aos clientes, seja para documentar problemas e acompanhamentos dos clientes, encaminhar os problemas dos clientes para os tomadores de decisão certos, capturar e compartilhar o aprendizado com o feedback do cliente.
Do outro lado, estudos da The New B2B Buyer Experience mostram o que os compradores B2B esperam dos fornecedores.
Os conteúdos mais relevantes para os compradores são especificações técnicas, estudos de casos, vídeos, artigos e infográficos.
Esses são alguns desafios, que podem gerar oportunidades — como as vendas remotas. Grande parte das empresas adotaram o trabalho remoto ou a flexibilidade de horário na pandemia. Os consumidores, por sua vez, criaram um novo comportamento de compra e pesquisa. Com isso, os vendedores têm menos acesso e menos oportunidade de influenciar as decisões dos clientes.
Uma pesquisa da Gartner aponta que, quando um comprador já tem preferência por determinado fornecedor, ele gasta só 17% do tempo dele de decisão com o vendedor.
Agora, se ele tiver múltiplos fornecedores, o tempo é de 5 a 6%. “Ou seja, é muito pouco tempo que o vendedor terá na frente do comprador. Daí a importância de ser assertivo”, diz Andrade.
As plataformas de vendas on-line, portanto, precisam otimizar os processos e aumentar os resultados. Mas sem deixar de lado a humanização, porque isso não será substituído. A McKinsey aponta que 76% das pessoas acham útil, por exemplo, falar com alguém pessoalmente (ou por telefone) ao comprar um produto ou serviço novo. À medida que o consumidor conhece o produto, esse percentual vai caindo. É a diferença entre as vendas transacionais e as exclusivas.
Nosso próximo post vai mostrar como a tecnologia é parceira fundamental para quem quer aproveitar as oportunidades que as vendas, online ou físicas, trarão. Fique atento!
Em um cenário como o atual, há muita dúvida sobre como as marcas devem agir. O que devem ou não fazer? Quais ações podem ser consideradas oportunistas? E não fazer nada, pode ser omissão? Ter um propósito autêntico permitirá às empresas e seus gestores ganharem credibilidade e gerar empatia com todos os seus stakeholders.
Para auxiliar empresas na construção de posicionamentos e na correta gestão de marca, a PKT Desenvolvimento Empresarial realizou, junto da Verbo Creative Intelligence, um bate papo virtual voltado para “Como deve ser a comunicação e gestão de marcas num cenários de mudança”. Participaram do encontro virtual Pádua Teixeira, nosso Presidente, Rodrigo Figueiredo, Sócio-diretor da agência Verbo Creative Intelligence, e a Renata França, Professora da Fundação Dom Cabral – FDC.
O consenso entre os três participantes foi que o mercado mudou por conta da Covid-19 e algumas mudanças vieram para ficar. E o foco da conversa foi justamente discutir quais lições e ações as empresas devem tomar neste novo momento.
Rodrigo trouxe dados de mercado que comprovam esse novo cenário. Com base na pesquisa realizada em março pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, sobre o Covid-19, ele mostrou que o Brasil é o segundo país mais preocupado com a situação da Pandemia, atrás apenas da China. E a preocupação gira em especial em três pontos: recessão econômica (54%), saúde pessoal (49%) e escassez de recursos (29%).
Tal preocupação leva a mudanças na nossa rotina, desde cuidados com a saúde até planejamento financeiro. E aqui, informação é primordial para pautar esses novos hábitos. Assim, é natural que o consumo de mídia, que já estava crescendo, tenha aumentado sensivelmente nos mais diversos canais. Mas como as marcas estão se comportando frente a isso? Rodrigo apontou que as mensagens focadas na temática do vírus passaram a dominar os meios de comunicação. A em meio a tantas inserções publicitárias falando sobre o tema, ele alerta que é preciso cuidado para se comunicar.
De acordo com o levantamento da Kantar, a expectativa é que os esforços das empresas sejam para:
Para ilustrar como tudo isso deve acontecer na prática, Rodrigo apresentou cases de sucesso, como Outback e Netflix, e outros que mostram exemplos negativos, como o caso do Madero e da Prefeitura de Teresina.
O profissional deu então algumas diretrizes sobre como as empresas podem agir neste momento crítico. Evitar a omissão e o oportunismo foi a primeira delas. “Não é indicado fingir que nada está acontecendo ou não se manifestar. Mas também não podemos pensar só em vendas e na sobrevivência do negócio. O equilíbrio é imprescindível”, orientou.
Segundo o diretor da Verbo Creative Intelligence, as empresas e marcas serão lembradas pela forma como reagem à crise. Por isso, construir relacionamentos duradouros é a base para saírem mais fortes depois deste momento tão incerto.
Escolher o protagonismo também é determinante para as companhias que buscam uma correta gestão de marca. “Dentro dos valores que tenho, minha cultura, minha maneira de me comunicar, eu preciso de um posicionamento. Aqui, convém avaliar qual papel como gestor ou líder de uma marca quero ser ou ter”, reforçou.
Ainda assim, ele alerta sobre como deve ser esse protagonismo. Antes de colocar as coisas em prática, é preciso: ouvir clientes e stakeholders, ver e checar a legitimidade entre valores e práticas da organização e falar com o mercado (times internos, clientes e demais stakeholders).
Rodrigo ainda listou pontos chave para as marcas pautarem suas ações frente a tantas mudanças:
Confira a apresentação completa aqui.
Renata França, da FDC, fez uma apresentação complementar a do Rodrigo. A ideia foi listar aos participantes um passo a passo ou metodologia para uma melhor gestão da comunicação durante a Covid-19. “Sabemos da importância da comunicação e os efeitos da falta dela. O silêncio pode custar muito para a reputação, então queremos compartilhar um conteúdo que as organizações possam aplicar de maneira pragmática”, explicou.
Para Renata, é decisivo se posicionar. Além do cuidado com o que vai ser dito, é fundamental levar em conta outro ponto: o timing da comunicação. “O momento exige dinamismo e perder a oportunidade de se manifestar pode ser prejudicial”, afirma.
Dado os públicos citados, a expectativa é que a empresa estimule o protagonismo das lideranças, o engajamento dos colaboradores, dê mais consistência ao propósito organizacional e preserve a reputação da marca.
Renata orienta sobre o tom dessa comunicação, que deve ter um senso de urgência, explicar qualquer decisão corporativa de forma transparente e assertiva. Importante também construir uma ponte para o futuro, ou seja, inspirar para o período pós-pandemia, dando direcionamento e renovando o ânimo da equipe.
Renata apresenta um fluxo que deve ser seguido para colocar a gestão em prática:
1) Mapear stakeholders: com quais vai se comunicar, ter empatia para identificar suas dores para então se conectar com eles, estabelecendo um caminho mais humanizado, com conteúdo mais assertivo e relevante;
2) Mensagem e tom da comunicação: alinhar não apenas a mensagem a ser passada, mas o tom dela – assertivo, colaborativo, positivo, etc.;
3) Canais e pontos de contato: é importante definir um porta-voz oficial para comunicação com cada um dos públicos, essa formalização proporciona legitimidade e serenidade no processo;
4) Frequência de resultados: cada organização precisa ter um sensor para definir a frequência com que vai se comunicar para cada público;
5) Execução e monitoramento: a comunicação deve estar organizada de forma sistemática com responsabilidades definidas para execução e gestão dos resultados. Definir os responsáveis por essa gestão irá contribuir para a construção da relação de confiança da organização.
Fora a parte dolorosa da crise, somos privilegiados pela mudança comportamental a qual estamos sendo conduzidos. É assim que Pádua inicia sua fala. Para ele, este é um momento de revermos tudo que fazíamos. “Nós achávamos que éramos velozes, quando na verdade éramos lentos. Está tudo mudando em uma velocidade inimaginável. E os gestores, empresários, líderes precisam não apenas acompanhar as mudanças, mas ajudar na sua condução”, destaca.
Para o presidente da PKT Desenvolvimento Empresarial, a gestão está sendo feita de forma cada vez mais pontual, pois não há tempo hábil para fazer grandes projeções de longo prazo. “O planejamento precisa ser preciso, focado em resultados próximos e tangíveis, mas sem perder a noção de futuro, porque a empresa que eu quero amanhã depende do que eu vou fazer hoje”, orienta.
Pádua diz que o momento é particularmente desafiador porque também exige uma mudança cultural. “Espera-se um novo comportamento das empresas, no sentido de não apenas focar no que é de seu interesse, mas de interesse social. É um momento bastante colaborativo, em que pessoas e empresas se aproximam, compartilham conhecimentos e ideias. O mercado, stakeholders, clientes, a sociedade anseiam por isso e reconhecem as empresas que o fazem de maneira correta. E também os que não o fazem. Prova disso são os cases apresentados pelo Rodrigo, que mostram o sucesso das marcas que se posicionaram corretamente e no timing certo”, reconhece.
Para Pádua, os dirigentes devem assumir um papel de protagonistas e se posicionarem de maneira autêntica. “É a hora de arregaçar as mangas e agir”, reforça. E, para isso, contar com a tecnologia é extremamente estratégico para colocar em prática projetos engavetados, se aproveitando da velocidade absurda com que isso pode acontecer quando contamos com as ferramentas certas. “Se fosse em situação normal, alguns projetos dificilmente seriam colocados em operação, ou até seriam, mas em um ritmo lento. Agora, com essa mudança na entrega, isso pode ser feito em dias, o que é incrível”, comemora.
Assim, apesar do sofrimento a que muitas empresas estão expostas, em especial financeiro, Pádua acredita que é a hora da gestão das empresas focar em um trabalho em equipe e compartilhado, não mais pautado em um modelo de gestão vertical. “A conexão é full time, o que permite uma dinâmica maravilhosa”. Ainda assim, ele dá um alerta: é preciso criar um modelo de trabalho e se adequar, para que os profissionais possam suportar e acompanhar as mudanças. “Tem gente trabalhando 14 horas por dia e é necessário cuidar do corpo e da mente. Buscar o equilíbrio é a chave, porque a pandemia vai passar e temos que estar prontos para o que vem depois dela”, conclui.
Há pouco tempo, o termo “administração” era suficiente no que tangia aos negócios nas empresas, instituições de ensino ou saúde. Atualmente, no entanto, uma nova expressão ganhou força: “gestão empresarial”. Mas engana-se quem pensa que as nomenclaturas têm a mesma denotação.
Apesar de ambos fazerem parte do universo corporativo, eles apresentam conceitos distintos. De forma resumida, a administração controla toda a empresa, com tomada de decisões estratégicas; já a gestão empresarial é o conjunto de ações adotadas em busca de melhoria contínua dos resultados de uma organização, é o elo entre o estratégico e o operacional.
A administração, portanto, está mais focada no presente, enquanto a gestão empresarial controla o presente vislumbrando estratégias para o futuro. E nem é preciso refletir para chegar à conclusão de que é necessário profissionalizar a gestão, tornando-a eficiente, para que os processos e projetos da empresa alcancem os objetivos traçados e, mais ainda, melhorem resultados.
Afinal, startups, inteligência artificial, algoritmos analytics, modelos futuristas, inovações tecnológicas e transformação digital apenas garantem resultados exponenciais se estiverem atrelados à uma gestão sólida.
Práticas adotadas em grandes empresas também garantem bons resultados em negócios com gestão familiar, de pequeno e médio porte. Para que a gestão seja efetiva e sustentável, alguns pilares devem estar no topo das prioridades.
A máxima de que o sucesso vem da humildade é válida para as gestões eficazes. Além disso, os resultados buscados pela empresa devem ser explícitos, sendo fundamental a disciplina para alcançá-los.
O líder deve liderar como exemplo, criar senso de urgência, saber elogiar e cobrar resultados, e reuniões frequentes entre os departamentos são as maneiras de discutir e padronizar o que deu certo e sugerir mudanças no que precisa de correções no percurso.
O relacionamento com os clientes e colaboradores jamais deve ser negligenciado. Práticas para fidelização dos clientes devem ser adotadas, bem como a capacitação da equipe e a prospecção para atrair novos talentos. Lembre-se: os lugares-chave da organização devem ser preenchidos pelas pessoas certas.
Para padronização de práticas que funcionaram e correção das que não prosperaram é mais que necessário planejamento, execução e checagem dos resultados. Contar com a ajuda de uma gestão empresarial estratégica auxilia em pelo menos cinco etapas desse processo:
Durante a profissionalização da gestão, o foco deve estar em dois parâmetros: tanto nos processos e sistemas da organização quanto na competência dos líderes e colaboradores. Ao substituir estruturas e sistemas pouco eficientes e reduzir as lacunas de competência, a profissionalização levará a uma série de benefícios.
Para que a instituição cresça, os resultados buscados – em curto, médio e longo prazo – têm que ter definição explícita. As empresas devem se sobressair frente às concorrentes, sejam por produtos ou serviços exclusivos, seja pela credibilidade ou atendimento. Descobrir seu diferencial e investir nele é o caminho.
Para crescer, é necessário investir, mas quando não há verba disponível, é fundamental fazer ajustes entre despesas e receitas. A otimização de processos tem como uma das consequências a diminuição de custos.
Entradas como dinheiro, tempo, insumos e esforços são reduzidos e evita-se desperdícios, prejuízos e despesas, gerando melhorias financeiras à empresa.
Toda empresa que deseja aumentar suas vendas deve se atentar à dinâmica do mercado e suas mudanças constantes. Ações personalizadas para atender a um determinado nicho de pessoas são sempre recomendadas e, para isso, é preciso conhecer os players, concorrentes, ter uma visão macro dos fatores econômicos que podem interferir no seu negócio, acompanhar tendências e inovações.
Como novos talentos têm muito a contribuir com a empresa, é importante atraí-los para o ambiente de trabalho e, mais ainda, oferecer oportunidades e qualificações a fim de retê-los. Manter profissionais de sucesso exige dedicação.
Para garantia de uma gestão sólida e eficaz, os processos não são simples, mas podem ser desenvolvidos em parceria com uma empresa especializada. Comece já a colocar esses passos em prática e garanta mais competitividade para o seu negócio por meio de uma gestão empresarial profissional e estratégica!
É fato que a tecnologia está avançando cada vez mais a passos largos. Quando imaginamos que um equipamento atingiu suas potencialidades máximas, por exemplo, ele surge no próximo ano – até mesmo meses depois – com outro formato e novas ferramentas que antes eram impensáveis.
Se novos aparatos tecnológicos passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas em seu âmbito familiar, nas empresas, aquelas que não se inserem nesse contexto acabaram ficando para trás. Isso porque a aquisição de equipamentos, a implementação de sistemas e a transformação digital propiciam que as empresas – inclusive as micro, pequenas e médias – ampliem seus níveis de produtividade, conquistem novos clientes e melhorem seus resultados.
Para a maioria das empresas, felizmente, a tecnologia tem sido aliada há tempos. E sua importância nem é mais motivo de discussão, ainda que sempre seja preciso investir em soluções de tecnologia que reduzam custos de operação e aumentem a produtividade.
Mas como os padrões das empresas mudaram com a chegada de novas ferramentas e das inovações que revolucionam a forma de atuação em determinadas atividades, uma nova preocupação se torna latente: a humanização de sua equipe.
Preocupar-se com as pessoas quando se tem o aparato tecnológico nas mãos parece ir na contramão da tendência mundial, mas é aí que os gestores se enganam. O relacionamento entre os funcionários dentro do ambiente corporativo, tornando-o mais interativo, faz com que as empresas sejam mais humanizadas e as ajuda a atingir melhores resultados.
A felicidade dos trabalhadores foi, inclusive, mote de estudo da Universidade da Califórnia. Os dados apontam que um funcionário feliz é, em média, 31% mais produtivo do que os demais. Além disso, as vendas desses profissionais são 37% mais elevadas e sua criatividade é três vezes maior do que pessoas que não são felizes no trabalho.
Aí fica a pergunta: como deixar os profissionais satisfeitos para atingir a excelência na equipe sem que haja prejuízo para a empresa? A resposta não é objetiva, mas o primeiro passo é uma mudança de atitude por parte das lideranças, que devem entender quais são as prioridades do seu corpo corporativo. Diretoria e equipe devem, sempre, estar em total sintonia.
Essas mudanças no intuito de humanizar a gestão corporativa não preveem apenas lideranças com competência técnica, mas com comportamento diferente e novas formas de enxergar o ambiente de trabalho.
Esses processos geralmente demandam culturas mais abertas à experimentação e à adaptabilidade nos mais diversos contextos. Às vezes é necessário, inclusive, correr riscos ao experimentar novas situações para que haja uma cultura de sucesso.
As lideranças das empresas precisam, por exemplo, delegar mais, dar mais autonomia aos seus funcionários e fazer com que eles se sintam parte dos projetos da empresa.
As mudanças não são fáceis, ainda mais para quem vem do mundo analógico e ainda está se adaptando às novas tecnologias. A dica é sempre entender as demandas da empresa em relação às competências e atributos dos seus funcionários e optar por ações objetivas que ajudem a desenvolver características digitais.
Nos processos de recrutamento, por exemplo, é importante tentar trazer para a empresa pessoas que complementem o time de liderança em atributos que talvez estejam faltando. Atrair novos líderes, antes muitas vezes evitado por receio de competitividade, tornou-se obrigatório nesse novo contexto.
É geralmente nesses processos de recrutamento que são identificados novos talentos que muito têm a contribuir para a empresa. Para atraí-los para seu ambiente de trabalho e, mais ainda, retê-los, é importante apresentar um propósito claro, pois as gerações de hoje estão mais atentas aos projetos de vida que à remuneração em si.
Plano de carreira, programa de desenvolvimento e benefícios são aspectos que sempre devem ser considerados. Mas, ouvir seus colaboradores para criar um clima agradável e interessante dentro do mercado de trabalho deve vir em primeiro plano. Faça desta uma prática na sua empresa. Tecnologia e Gestão podem atuar à favor do seu negócio!
As duas primeiras revoluções industriais transformaram a vida das pessoas com as produções em massa, as linhas de montagem, a geração e distribuição de energia e os meios de transporte eficientes. Depois, a era da internet uniu – e ainda une – máquinas inteligentes e análise computacional avançada na chamada terceira Revolução Industrial.
Mas, os processos de produção acelerados e ainda mais eficientes, possíveis graças a inovações tecnológicas, colocaram no passado as fábricas criadas na Inglaterra do século XV e até mesmo as que vêm a internet como algo de vanguarda. Vivemos hoje uma nova transição e estamos no início da quarta revolução industrial, a chamada Indústria 4.0.
Os desafios para a economia brasileira ainda são grandes, principalmente para as indústrias, que vêm enfrentando adversidades. Mas, dados apontam que esta é uma oportunidade para o país e, consequentemente, para os empresários por aqui.
Segundo estimativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a migração da indústria para o conceito 4.0 será de 73 bilhões/ano. A economia envolve redução nos custos de manutenção de máquinas, consumo de energia e ganhos de eficiência.
O conceito Indústria 4.0 é associado à teoria da quarta revolução industrial, com base em como a tecnologia irá aumentar a produtividade e lucratividade de um negócio em um momento de disrupção.
Essa nova fase é impulsionada por um conjunto de tecnologias inovadoras como big data, internet das coisas (IoT), cloud computing, realidade aumentada, impressão 3D, robótica, inteligência artificial, biologia sintética, entre outros.
A quarta revolução industrial, portanto, faz a conexão entre o mundo digital, o mundo físico, que são as “coisas”, e o mundo biológico, que são os seres humanos. E para que esse relacionamento prospere, usa esses conceitos tecnológicos em convergência. Vamos explicar em resumo alguns deles.
Há países com alto potencial para o futuro da indústria e outros que ainda estão distantes da corrida para a quarta revolução industrial, principalmente os que veem a mão-de-obra barata como vantagem competitiva.
O Brasil ainda engatinha com os novos modelos de negócios trazidos pela disrupção tecnológica, mas o país tem potencial para melhorar sua posição nesta nova economia. Isso porque houve um crescimento do PIB de 3% em 2019 e os bens de capital e de consumo duráveis lideram a retomada industrial.
Os empresários precisam enxergar na Indústria 4.0 uma grande oportunidade e criar indústrias para o futuro.
Engana-se quem pensa que apenas grandes empresas se beneficiam com a Indústria 4.0. Independente do porte do seu negócio – pequeno, médio ou grande – as principais inovações tecnológicas referentes à automação, controle e TI trazem inúmeras vantagens aos processos de produção.
Uma delas é o acesso a informações reais e precisas, com a análise de dados feita em grande velocidade. Outra, é que o sistema virtualizado pode prever com mais precisão a necessidade de manutenção nos equipamentos que são utilizados nas empresas e indústrias, o que implica em ganho de tempo, redução de custos e melhores resultados.
Redução de paradas na produção, otimização de custos operacionais, redução no número de operadores e máxima performance dos equipamentos também estão entre os benefícios que as empresas preparadas para essa disrupção tecnológica ganham. E somente as que derem esse grande passo irão se manter lucrativas nos próximos anos.
Quem quiser garantir um espaço nas fábricas do futuro terá que aderir, também, à chamada Gestão 4.0 e desenvolver novas habilidades. Nesse novo conceito – atrelado à Indústria 4.0 – a administração deve atender às exigências competitivas do mercado com automatização do produto, integração de todos os setores do negócio e virtualização dos processos.
As empresas que investirem na inovação proposta pela Indústria 4.0 devem estar abertas às mudanças e ter flexibilidade para se adaptar às novas funções. Afinal, os profissionais não irão exercer apenas uma função específica, mas terão que dominar todo o processo produtivo. Será necessária, portanto, uma aprendizagem multidisciplinar contínua.
Para auxiliar na capacitação profissional e estar à frente das inovações tecnológicas, instituições renomadas oferecem cursos com professores antenados e conhecimento diferenciado que visam atender à necessidade das empresas. Para quem quiser começar a migrar sentido às mudanças necessárias para se adequar a esta nova realidade, vale a pena conhecer esse roteiro de transformação digital.
Pronto(a) para começar?
O número de empresas familiares ainda é muito grande no Brasil. Segundo dados do IBGE, estima-se que 90% do total de empresas brasileiras estejam sob a direção familiar. No entanto, na mesma medida em que esse tipo de empresa representa uma fatia tão grande do mercado, também enfrenta diversas dificuldades que lhe são bem peculiares.
Para se ter uma ideia: pesquisas apontam que 70% das empresas desse tipo não passam pela geração do fundador e apenas 5% conseguem chegar à terceira geração. Assim, é preciso investigar a fundo as causas desse tipo de problema que impede a continuidade dos negócios.
Então, quais são, de fato, os principais desafios de gestão em empresas familiares? O economista e professor associado da FDC – Fundação Dom Cabral, professor Jairo Gudis, nos respondeu. Especialista nas áreas de Governança Corporativa, Acordo de Sócios e Herdeiros, Sucessão em Empresas Familiares e Planejamento Estratégico, Jairo acumula a experiência de mais de 25 anos trabalhando com famílias empresárias e deu uma aula completa sobre o assunto.
Em um primeiro momento, vamos tratar mais a fundo dos principais desafios da gestão em empresas familiares. Nos nosso próximo post aqui do blog vamos nos aprofundar no tema como um todo, em uma entrevista completa com o professor, para que você consiga entender melhor como funciona a governança de empresas familiares brasileiras.
As empresas familiares representam 90% das existentes no país e são consideradas um pilar fundamental da economia brasileira. Ainda assim, enfrentam problemas muitas vezes considerados básicos e até simples de resolver. O professor explica os três principais motivos que levam à falta de governança.
“Falta de planejamento sucessório com a indicação do processo a ser desenvolvido nas famílias empresárias, a fim de assegurar a ‘passagem de bastão’ entre as gerações que se sucedem, com regras e procedimentos que conduzirão à escolha dos líderes”, constata o professor.
No entanto, é importante lembrar que essa dificuldade com relação à sucessão pode se dar em diversos níveis dentro da empresa, como ressalta Jairo. “Seja ao nível da gestão das empresas, na administração do patrimônio da família ou no desenvolvimento e na formação das futuras gerações de herdeiros.”
Há ainda um outro ponto que o economista ressalta no que diz respeito à sucessão familiar. “A governança corporativa e familiar é o único sistema que permite o trabalho conjunto de sucedidos e sucessores, por tempo indeterminado, até que o processo tenha atingido um grau de maturidade ideal para sua implementação”, completa ele.
O segundo item apontado pelo professor Jairo trata do envolvimento entre aspectos emocionais e econômico-financeiros. Em muitos casos, a família acaba misturando os dois e, por conta disso, leva possíveis problemas pessoais para o âmbito das divergências e conflitos em família.
Para evitar que esse tipo de barreira surja, Jairo sugere que são necessárias “definição de regras claras de relacionamento na família empresária, a fim de que possam ser equacionadas, em harmonia, as eventuais e naturais divergências entre as gerações que se sucedem. Assim, no futuro não aparecerão situações intransponíveis que venham a comprometer o legado e a sua perpetuidade”.
O último ponto sobre o qual o professor Jairo Gudis nos falou, que se relaciona ao anterior, é a necessidade de regras que ditem o comportamento moral dentro do comando das empresas de cunho familiar. O professor deixa bem claro que é um grande obstáculo a “falta de comprometimento das partes na construção de normas e procedimentos, que objetivam estabelecer direitos, obrigações e responsabilidades nos papéis dos sócios, herdeiros e familiares, em termos de conduta e inter relações pessoais”. Ele completa dizendo que “deverão ser observadas regras que sigam os princípios e valores éticos das famílias, desde sua fundação”.
Gostou de conhecer mais de perto os desafios da gestão de empresas familiares? Acompanhe nosso próximo post em que traremos uma entrevista completa com o professor Jairo Gudis, na qual são apontadas outras soluções para essas dificuldades aqui mencionadas. Fique de olho em nosso conteúdo, e acompanhe nossas novidades.
Pressão por resultados, alta carga de impostos, busca por talentos, expansão, concorrência. São apenas alguns dos desafios enfrentados por qualquer corporação nos dias de hoje. Quando se trata de empresas familiares, outros itens – talvez ainda mais críticos – são adicionados a esta lista:
Muitos dizem que passou a época em que negócios de propriedade familiar eram maioria, e que hoje em dia a inclusão de membros da família nos negócios é muito menor. Não é o que diz a Pesquisa de Empresas Familiares no Brasil, divulgada em 2016 pela PwC. Ela aponta que empresas familiares representam 80% das 19 milhões de companhias que existem no País e são responsáveis por contribuir com cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo o Firm Institute.
Ainda que a empresa familiar conte com a vantagem do comprometimento, é preciso preparo e capacitação para exercer as diferentes funções. Muitas vezes, a família depende daquele negócio para sobreviver e busca sempre o melhor resultado, no entanto, o simples fato de fazer parte da família muitas vezes não é o bastante para justificar fazer parte da estrutura.
Confira a seguir as principais estratégias para evitar o caos e cultivar a harmonia e a ordem no ambiente da empresa familiar.
Uma situação comum em empresas familiares é contar com pessoas de confiança em seu time de gestão. Profissionais que fizeram parte da história e cresceram com a empresa, mas que não necessariamente possuem as qualificações ideais para exercer aquela função. Para se estruturar adequadamente, é fundamental que a empresa invista na capacitação do time, para que todos – consanguíneos ou não – estejam alinhados com as discussões estratégicas que surgirão ao longo da trajetória de crescimento da empresa.
Quando as empresas começam a crescer e, em paralelo, as famílias também, é comum que a empresa se torne um local “seguro” para todos os membros trabalharem. “Se os critérios de admissão, promoção ou demissão de um profissional da família não forem claros e definidos para todos acontece o fenômeno de ‘cabide de empregos’”, explica Mariana Teixeira, Sócia Diretora da PKT Desenvolvimento Empresarial.
Os membros da família que trabalham na empresa podem se tornar um peso ao negócio. Se não geram o resultado esperado, impactam na performance corporativa e podem dar origem a intrigas e conflitos. Então, os problemas da empresa podem passar a afetar a harmonia familiar e vice-versa. O negócio costuma estagnar, o clima fica ruim, bons profissionais vão embora e a empresa entra num círculo vicioso que pode levar até a falência. É aí que uma ajuda externa para reestruturar o negócio é bem-vinda.
Crise, estagnação ou quando a empresa atinge um porte médio e começa a ter dificuldade em continuar crescendo em função de seu tamanho e complexidade. Esses são sinais claros de que está na hora de um suporte externo. Isso, porque, na maioria dos casos, um esforço interno não é suficiente ou não possui a agilidade para fazer a estruturação necessária.
É aí que entra a figura de um parceiro. “Uma consultoria especializada traz outro olhar para a gestão. Ela possui a habilidade de estruturar o negócio, formular um planejamento de curto, médio e longo prazo, alinhar a organização, envolver o time e acompanhar a execução deste plano”, garante Mariana.
O cuidado com a escolha do parceiro é importante para o sucesso do trabalho. Um fornecedor experiente em ações com empresas de médio porte e de gestão familiar terá as habilidades necessárias e conseguirá entender, absorver e respeitar as particularidades e cultura durante o trabalho de estruturação.
Uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) mostrou que mais de 70% das empresas não resistem à segunda geração. Isso se deve, principalmente, a como é gerenciada a sucessão nas empresas familiares.
Não basta ser filho, sobrinho, neto ou ter qualquer parentesco com o fundador da empresa para ser o escolhido. Inicialmente, este profissional precisa ser preparado para o cargo, o que pode acontecer de diversas formas. Passar por diferentes áreas da empresa, ter experiências em outras empresas do mesmo segmento e/ou em empresas de porte diferente, estudar em instituições de primeira linha, entre outras opções.
Além disso, o sucessor deve querer assumir essa posição. “Muitos sucessores são forçados a assumir um papel ou trabalhar na empresa quando na verdade nem gostariam de estar lá”, alerta Mariana.
Finalmente, o profissional precisa ser escolhido e/ou aceito pela família e pelo fundador. E não se deve esperar que ele seja igual ao sucedido. Sua vinda para a empresa representa uma renovação ao negócio, ainda que os valores devam ser sempre preservados. Outro ponto importante diz respeito ao tempo do processo sucessório, que deve ser gradual: não se trata de um evento de entrada de um e de saída do outro. Leva em torno de 2 anos, podendo, em alguns casos, durar muito mais.
As empresas familiares de sucesso são aquelas que conseguem reconhecer o momento em que o modus operandi que já teve êxito no passado não está mais performando adequadamente. É neste momento que uma ajuda externa capaz de organizar o negócio é imprescindível. E isso independentemente da finalidade: estruturar para o crescimento, preparar para a sucessão ou venda da empresa.
E uma máxima sempre deve ser seguida no negócio familiar: a família tem que trabalhar em prol da empresa, e nunca a empresa trabalhar em prol da família. Cuidar para manter os sentimentos pessoais fora das decisões e colocar o negócio em primeiro lugar durante o horário de trabalho também são fatores essenciais para aproveitar o sucesso a longo prazo.
De família para família
A PKT Desenvolvimento Empresarial é uma empresa familiar com vasta experiência em auxiliar empresas familiares a estruturarem a gestão e a governança de seus negócios preservando a harmonia familiar. Nossos projetos são desenvolvidos de forma customizada para atender as necessidades de cada cliente. Entre em contato para saber como podemos te ajudar!
O coração pulsa acelerado. Os olhos seguem atentos a todos os movimentos no céu. Simplesmente não há como evitar a emoção. Adultos e crianças parecem hipnotizados diante do espetáculo que está a sua frente, que mais parece saído de uma tela de cinema. Pelo contrário. Ali não tem nada de ficção. É tudo resultado do trabalho de um grupo de oficiais que conduz, com maestria, a apresentação de manobras e piruetas com aviões da Esquadrilha da Fumaça.
A cada demonstração, sete aeronaves decolam aos céus. Dentro de cada uma delas, um piloto – conhecido como fumaceiro – é responsável por executar a coreografia nos ares. Enquanto isso, no solo, um time de “anjos da guarda” – apelido carinhoso dado à equipe técnica – é responsável pela manutenção, capacidade operacional e segurança dos aviões.
Fazer parte da Esquadrilha da Fumaça requer empenho e dedicação. A seleção é rigorosa, o treinamento, contínuo e as avaliações físicas e mentais, periódicas. Tudo para garantir o espetáculo nas demonstrações e minimizar a ocorrência de erros.
Você deve estar se perguntando: mas o que tudo isso tem a ver com a performance da empresa? Tudo! Afinal, que empresa não quer contar com uma rotina de processos bem estabelecidos? Com uma equipe de alta performance, capacitada para desempenhar suas funções? Um time multidisciplinar que trabalhe em harmonia, com responsabilidade e confiança?
Pensando nisso, destacamos 5 pontos que merecem sua atenção na busca de melhores resultados para sua operação – e que vão ajudar sua empresa a decolar. Confira como ter mais desempenho empresarial:
Qual o meu plano de vôo? Quem sou, onde estou, quais são meus objetivos a curto, médio e longo prazo, como vou trabalhar para atingi-los, quais fatores externos influenciam meu negócio, de que ferramentas precisarei?
Fazer a empresa crescer de maneira estruturada e madura demanda que você conheça a sua operação, possua uma proposta de valor clara, ferramentas de gestão e um time capacitado em suas diferentes funções. Começa por um planejamento estratégico factível, com metas e indicadores de desempenho específicos, mensuráveis e com prazo para serem cumpridos.
Feito isso, é imprescindível comunicar a estratégia de maneira clara à equipe, buscando envolvê-la em todo o processo para que cada um compreenda o seu papel dentro da engrenagem.
Se o tempo lá fora está nublado, será que eu tenho os recursos necessários para voar? Tributações variáveis, taxas de juros voláteis, dólar em alta, oscilações de mercado. Está cada vez mais complexo acompanhar a economia e seus impactos nos negócios. Isso sem sequer citar o cenário político e as incertezas em relação às eleições de outubro.
No entanto, enquanto o mercado externo foge completamente do seu controle, a gestão financeira do seu negócio depende inteiramente de você. É ela que vai garantir recursos para a operação das diferentes áreas. O primeiro passo está em compreender as fragilidades e deficiências do modelo de gestão da sua empresa e montar um plano de ação para ajustar o que for preciso.
Pare e se pergunte se você domina a arte de:
Refletir sobre estes questionamentos à luz da realidade da sua empresa certamente trará insights de novas ações a serem implementadas.
Para ser um piloto da Esquadrilha da Fumaça, é preciso pelo menos 1500 horas de voo! Porque não basta ser bom na área em que você atua. É preciso estudar, estar atento às metas, ao concorrente, às adversidades no meio do caminho. Se diferenciar no mercado requer investimento em ações capazes de aumentar competitividade e elevar os resultados.
Este processo passa pela capacitação e profissionalização dos times. Gestores são peças essenciais, pois carregam a responsabilidade de liderar e disseminar o modelo de gestão e a cultura. Atenção especial também deve ser direcionada às equipes, que compõe a espinha dorsal da empresa. Oferecer programas de treinamento, plano de carreira e benefícios, além de fomentar uma comunicação transparente, são maneiras de manter a motivação do colaborador em alta.
Os fumaceiros estão capacitados para decolar? Estar frente a frente com o cliente requer conhecimento, preparo e confiança. Você e sua equipe de Vendas sabem que o consumidor não só está mais exigente, mas tem acesso a um grande volume de informações sobre o seu produto antes mesmo de você apresentá-lo.
Neste cenário, é fundamental capacitar a equipe de vendas e muni-la de ferramentas para tornar o processo comercial mais estratégico. Conhecer os desafios do mercado e os diferenciais da sua oferta, estabelecer uma abordagem técnica e ampliar a negociação para além do custo. Ao conseguir demonstrar o diferencial de valor que o produto entrega, sua equipe conseguirá vender mais, melhor e, por fim, encantar o cliente.
A execução da acrobacia saiu perfeita ou requer algum ajuste? De nada adianta estruturar um planejamento empresarial se os resultados não forem acompanhados e analisados continuamente.
O processo corporativo é cíclico. Você planejou, montou uma estrutura financeira, investiu em capital humano. A engrenagem está rodando e parece ir bem. Mas, será que está no máximo da sua potência?
Estabelecer uma rotina de verificação de resultados e de desempenho pode fazer toda a diferença à operação. Permite reconhecer processos positivos e torná-los padrão ou, caso contrário, ajustar a rota quando necessário. A busca por melhoria deve ser contínua, independentemente do nível de gestão e maturidade da empresa.
Então, sua empresa já está fazendo acrobacias no mercado? Caso ainda precise ajustar o plano de voo, a PKT é o anjo da guarda que pode ajudar a incrementar sua capacidade operacional. Entre em contato conosco e conheça nossas soluções!