A todo momento somos convidados a tomar decisões em nossas vidas. Das mais simples, entre comer ovo ou iogurte no café da manhã, às mais complexas, como quando escolhemos qual investimento iremos manter para o próximo mês. Por mais que grande parte dessas ações pareça ser realizada sem muita análise, sempre consultamos a nossa mente para saber se aquilo faz sentido ou não. Isso tem nome e pode ser muito produtivo para sua empresa. Estamos falando de sensemaking.
Neste artigo, entenda o que é sensemaking e por que vale a pena começar a olhar para esse conceito de maneira mais atenta para trazer benefícios ao seu negócio.
Sensemaking nada mais é que a capacidade humana de criar sentido para uma situação ou problema. Ao dar significado às coisas, elas passam a ser compreendidas com mais facilidade – e contribuem para a tomada de ação.
Isso já acontece em nossas vidas: quando pensamos em usar uma colher para tomar uma sopa, ao invés do garfo, ou quando, no meio acadêmico, os docentes transformam conceitos complexos em situações que fazem sentido para quem está escutando. Tudo isso é sensemaking.
Simples! Estamos vivendo na Sociedade da Informação. Com a era digital, há um aumento significativo – e diário – de novas informações. Com a avalanche de dados, o sensemaking se torna vital para filtrar tudo o que recebemos e transformar em algo plausível e de fácil compreensão.
Quanto mais caminhamos nas inovações que a Indústria 4.0 trouxe à tona, mais importante se torna ser um gestor sensemaking. Essa competência contribui para entender o que fazer com os dados produzidos pelas máquinas, englobando a vivência e o contexto fora do tecnológico para transformar tudo isso em tomadas de decisões – ou ações propriamente ditas.
O mundo atual é volátil, incerto, complexo e ambíguo. São os dados trazidos pelas novas tecnologias e inovações que nos ajudam a superar os obstáculos e desafios desse mundo tão peculiar nomeado de VUCA. Porém, todas as informações, sem uma análise, não significam nada. É preciso que alguém seja capaz de interpretar e dar sentido àquilo que foi coletado. E é nesse ponto que o sensemaking pode fazer toda a diferença.
Quando implementado, ele contribui para uma adaptação às mudanças de forma rápida e efetiva, já que é possível entender com mais facilidade o que está acontecendo no mundo. Líderes com essa competência analisam as forças da mudança, as incertezas que podem ser críticas para o negócio e imaginam cenários possíveis para contornar a situação.
Dessa forma, a empresa é guiada a tomar decisões muito mais assertivas. Isso porque está respaldada por uma análise completa do ambiente. Além disso, toda a comunicação com a equipe é facilitada, já que um dos pontos mais importantes do sensemaking é justamente transformar conceitos complexos em explicações de fácil compreensão.
Já sabemos da importância de coletar dados. Também entendemos que uma análise permite identificar quais deles são importantes para cada tomada de decisão que envolve a gestão. No entanto, no mundo moderno somente esses dois pontos já não são mais suficientes. O sensemaking vai além: busca entender o que aqueles dados querem dizer no contexto em que a empresa está inserida. E, mais do que isso, utiliza das vivências e experiências para dar sentido às conclusões.
Outro ponto que merece destaque é a transformação desse aprendizado em explicações de fácil compreensão. É muito comum atualmente os gestores concentrarem em si os mais diversos e variados conteúdos obtidos pelas análises. Na maioria das vezes, são conclusões complexas e de difícil compreensão para muitos colaboradores da equipe – e até mesmo para si mesmo.
Um dos objetivos de aplicar o sensemaking é justamente organizar esses conteúdos e utilizar de ferramentas para transmiti-los de maneira mais simples. Seja por meio de uma história ou apresentando casos de sucessos da própria empresa. Dessa maneira, toda a equipe estará alinhada e pronta para enfrentar as mudanças planejadas. Vale lembrar que os verdadeiros líderes são aqueles com capacidade para guiar um time entre os desafios até chegar ao sucesso.
O sensemaking também é uma ótima ferramenta para aprender sobre mudanças de mercado, por desenvolver essa visão mais holística do que se passa fora da empresa. É uma visão que pode trazer vantagens na hora de lançar um produto ou resolver problemas inéditos para a organização.
Sensemaking é um estímulo aos sentidos. Ao ampliar sua percepção sobre o ambiente, sobre si e sobre os dados, é mais fácil romper bolhas e reestruturar estratégias que não estão funcionando. O primeiro passo é entender que empresas são complexas e o fator mais importante dentro dela é justamente o ser humano.
A equipe também precisa estar em sincronia, trabalhando junto para sair do “piloto automático” e percebendo todas as nuances que estão impactando o presente e o futuro da organização. Cada pessoa dentro do negócio é uma peça-chave – e todos precisam atuar em colaboração.
Para isso, utilize ferramentas que transformem conceitos complexos e dados em materiais visuais. Um canva do modelo de negócios ou quadros de gestão à vista são recursos que facilitam a compreensão de todos os colaboradores. Abra espaço para o que fazemos, praticamente, desde que existimos: contar histórias. Um bom storytelling passa a mensagem de forma prática, envolvendo o ouvinte e aumentando as percepções sobre os fatos.
Contar com respostas externas também é uma excelente alternativa. Uma visão independente é de grande valia para furar a bolha, apresentar as tendências do mercado corporativo e mudar percepções. A consultoria empresarial da PKT é exemplo disso.
Estamos sempre atentos aos novos conceitos que rondam o mundo dos negócios. Nossos experientes profissionais trazem sua expertise para dentro das empresas, trabalhando juntos para promover êxito nas tomadas de decisões. Saiba o que a Consultoria PKT pode fazer por sua empresa. Entre em contato conosco!
O mercado de trabalho vem passando por grandes mudanças nos últimos tempos. Ao passo que a transformação digital e a pandemia exigiram que as empresas acelerassem seu processo de incluir a tecnologia e soluções criativas em seus negócios, também impactam em um cenário bastante crítico: atrair (e reter) talentos.
Esse é um dos principais desafios da atualidade — e inerente a todas as empresas. Se, de um lado, as pequenas e médias perdem espaço para os grandes players, que têm maior poder de negociação; do outro, os gigantes precisam preencher mais vagas para levar soluções mais rápidas e disruptivas ao mercado. E, assim, fazerem jus ao nome que carregam.
A Amazon, por exemplo, estava recentemente com mais de 700 vagas abertas no Brasil, para várias áreas. No ramo de tecnologia, estudo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) aponta demanda de 797 mil profissionais até 2025 no Brasil. E traz outros números expressivos: se 53 mil pessoas se formam anualmente em cursos com perfil tecnológico e a demanda média anual é de 159 mil profissionais na área, a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos. Ou seja, 530 mil em cinco anos.
Isso sem falar nas empresas estrangeiras que contratam profissionais brasileiros para trabalhar a distância. É por tudo isso que atrair e reter talentos se tornou um dos maiores desafios atualmente — e vem exigindo novas estratégias e posicionamentos referentes à Gestão de Pessoas.
Desde 2012, as organizações brasileiras apresentaram aumento de 82% no índice de turnover, porcentual que causa grande impacto na saúde do negócio. Primeiro, porque a perda de mão de obra qualificada representa consequências imediatas na diminuição da produtividade — além de gerar um ambiente de incertezas para os profissionais, exige mudanças que quebram o processo e a rotina da equipe.
Depois, por causa do fluxo financeiro: a saída de um colaborador e a consequente nova contratação para o cargo é mais onerosa que manter um mesmo profissional na equipe. E o caminho para evitar o turnover elevado passa por uma gestão de pessoas eficiente.
Estamos falando de estratégias de gerenciamento que promovem a sintonia entre líderes e equipes, aprimoram a comunicação humanizada, o esclarecimento das metas e propiciam um clima organizacional saudável, que leve em consideração os propósitos de cada indivíduo. Esse pacote de ações, combinado a processos de desenvolvimento constantes que acompanhem a realidade mutável em que vivemos, traz um sentimento de pertencimento e evita a perda de talentos.
Não há como fugir das mudanças propostas pela transformação digital. Mas se engana quem pensa que basta investir em tecnologias modernas e avançadas para acompanhar o fluxo desse novo mercado. Mais do que ferramentas, a transformação digital é uma mudança de mentalidade e de cultura. O que é um desafio por envolver o lado humano e um grande número de variáveis.
A velocidade com que as coisas acontecem aumenta a dificuldade das empresas em atrair (e reter) talentos. Segundo pesquisa da Robert Half, 69% dos entrevistados acreditam que será mais difícil encontrar profissionais qualificados em 2022. E o setor mais desafiador é justamente aquele que precisa acompanhar a transformação digital e os avanços das tecnologias da informação: a área de tecnologia.
As dificuldades em preencher vagas e encontrar profissionais especialistas põe luz à importância de uma gestão eficaz de pessoas. É preciso contar com lideranças que estejam atentas a criar um clima organizacional positivo de modo a impactar diretamente (e positivamente!) na experiência do colaborador. Assim, as chances de atrair e reter talentos aumentam.
E se a empresa já conta com talentos internos, o trabalho é reter esses profissionais por meio de um desenvolvimento contínuo, mostrando que seu propósito pessoal vai ao encontro da cultura da empresa em que está. É preciso que as empresas tenham hoje, portanto, pessoas com flexibilidade cognitiva tanto para liderar quanto para executar. Só assim é possível desfrutar das vantagens digitais que esse novo mercado traz, sem tropeçar nos obstáculos que ele impõe.
Pesquisa realizada pela Endeavor com mais de 1000 empresários mostra que a Gestão de Pessoas é o ponto que mais os preocupa, antes mesmo de aspectos financeiros, burocráticos e de inovação. Dentro da Gestão de Pessoas, a principal dificuldade está na formação de lideranças para a empresa.
Sabendo disso, e atenta a esse novo cenário de transformação digital, a PKT traz um programa especial para aqueles líderes que querem gerenciar melhor suas equipes e desenvolver talentos internos.
Em parceria com a Fundação Dom Cabral, o curso de Gestão de Pessoas na Era da Transformação Digital acontece nos dias 7 e 8 de julho, presencialmente em Sorocaba. Ministrado pelo professor especialista Fábio Apolinário, o programa busca abordar todos os aspectos intangíveis das estratégias focadas em um dos ativos mais importantes de uma empresa: o humano.
Fábio Apolinário é mestre e doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Psicologia Cognitivo-Construtivista. Nesse programa, ele ajuda a compreender a nova gestão de pessoas integrada a um mundo de transformação digital, com pessoas trabalhando de maneira remota.
Mas é importante salientar que o programa não tem uma grade estática. Como há estudos de caso, exercícios e análises, Fábio Apolinário transita com o repertório e anseios dos participantes presentes. Ou seja, é um programa personalizado — e com vagas limitadas, ideal para se aprofundar em conceitos e vivenciar um ambiente propício para expandir os conhecimentos.
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É fato que vivemos em um cenário desafiador. O esgotamento e a complexidade do mercado fazem com que a gestão empresarial busque por soluções ágeis e inovadoras para seguir o fluxo do mercado. O entendimento de qual perfil de profissional será capaz de liderar em meio a cenários como este também estimula a procura por novas ferramentas e conhecimento. É nesse sentido que nasce a neuroliderança, mecanismo que parece ser o caminho rumo ao entendimento da transformação digital e a melhora e crescimento de cada profissional envolvido.
A neuroliderança surge exatamente para lidar de uma maneira mais assertiva com toda essa complexidade atual. E tem sido bem aceita na gestão de pessoas porque os instrumentos e teorias disponíveis não trabalhavam com essa transformação digital a longo prazo. Seu objetivo é promover uma compreensão mais aprofundada sobre tudo que move uma tomada de decisão ou ação. Além de promover uma estruturação dessas mudanças, criando um contexto favorável para a equipe e para o líder.
Inicialmente, pode parecer confuso, mas não é. Para explicar um pouco melhor sobre a contribuição da neuroliderança para a gestão de pessoas, conversamos com a professora Kelly Guarnier, especialista em Gestão de Pessoas e referência para neuroliderança da Fundação Dom Cabral, à qual a PKT Desenvolvimento Empresarial é associada.
Resumidamente, é a aplicação da neurociência para obter melhores práticas de liderança, independentemente do contexto em que você esteja. Ou seja, é entender o papel que seu cérebro desempenha no seu comportamento e nos relacionamentos que mantém. Sejam eles corporativos, familiares ou comunitários.
A neuroliderança permite que os gestores encontrem formas mais eficientes de se relacionar com sua equipe, resolvendo problemas e compreendendo as diferenças entre cada membro e situação. Com um entendimento mais aprofundado sobre si, o líder pode criar estratégias mais assertivas de comunicação.
A professora Kelly Guarnier explica que esse método traz contribuições relevantes por permitir a compreensão, do ponto de vista fisiológico, do que motiva alguns comportamentos. Ou seja, como explicamos certas atitudes por meio de uma ótica que vai além da psicologia e da sociologia. Algo ainda pouco estudado.
O australiano David Rock foi o precursor deste termo, introduzido pela primeira vez em seu livro “Quiet Leadership”, de 2006. De lá para cá, David se dedicou a estudar o assunto e suas aplicações técnicas, fundando até mesmo uma instituição: a NeuroLeadership.
No campo da Gestão de Pessoas, o conceito tem ganhado espaço – e muitos já o consideram como uma das principais evoluções da área nos últimos tempos.
“Ao integrar todos esses conhecimentos da neurociência e da fisiologia humana, começamos a entender profundamente a origem dos comportamentos. Isso possibilita explicar a construção de relacionamentos, como as nossas decisões são realmente tomadas ou, então, como nosso físico reage antes de se tomar uma decisão”, explica a especialista no assunto, Kelly Guarnier.
Isso quer dizer que a neuroliderança permite identificar como o contexto externo impacta nossa mente. E ao nos darmos conta dessas variáveis – que costumam ser o ambiente, a circunstância e o tipo de relacionamento –, podemos agir de modo mais consciente, diminuindo os impactos negativos e reestruturando os novos cenários a nosso favor.
Somos seres instintivos, que sentem emoções independentemente de onde estejamos. Tudo que sentimos e pensamos tem como origem o mesmo lugar: nosso cérebro. E ao experimentar qualquer evento, nosso primeiro impulso é sentir, para depois racionalizar. É neste momento que entra a neuroliderança, ajudando a identificar aquela emoção e comparando com a realidade dos fatos. Ao analisar se os dois combinam (ou não), fica mais fácil pensar racionalmente e agir.
É essa mudança que torna o líder capaz de melhorar todo o seu entorno e, principalmente, sua atitude com relação aos momentos incertos ou de mudanças.
Imagine um líder que, sabiamente, reflita sobre as circunstâncias antes de agir. Indo além: que entenda como o cérebro funciona para criar um clima organizacional positivo para sua equipe. É essa a maior responsabilidade da neuroliderança.
Kelly diz que, quando um líder entende como a sua própria natureza funciona, ao unir todo esse conhecimento ele compreende a forma como externaliza todos os seus comportamentos e traz uma maior consciência de como lidera. “Como temos o poder de transformar nossa forma de liderança, podemos customizá-la de acordo com a necessidade do público. Isso significa que ele consegue ser protagonista, influenciando e mudando o contexto em que está inserido”, conta.
Essa consciência ampliada também traz influência para cada membro do seu time, instigando a uma transformação coletiva que independe dele. Nesse sentido, a neuroliderança traz novas ideias e direcionamentos. Por meio desse estudo, é possível compreender sobre motivação, inspiração, confiança e comportamento.
Pode-se dizer, então, que a neuroliderança atua em 4 pontos principais:
Somando todos esses benefícios, a neuroliderança é um processo sobre como liderar, atual e importante para que os gestores desenvolvam habilidades para analisar condições e ajudar a sua equipe.
A professora Kelly foi responsável por apresentar uma masterclass recente sobre o assunto a líderes de organizações ou pessoas que querem galgar novas posições no mercado. O objetivo era provocar a reflexão sobre o tema e explicar um pouco sobre como colocá-lo em prática. A neuroliderança desperta um olhar diferente para a rotina de trabalho, instigando um movimento distinto ou mudanças que contribuem para criar um contexto mais positivo.
E essa é a grande preocupação da PKT: trazer novas ferramentas e temas atuais que transformem não só o presente, mas o futuro das organizações e dos gestores. Compartilhar conhecimento é nosso propósito diário. Por isso, conte com a gente nesse mundo de eternas mudanças. Fale com a PKT e veja como podemos levar novas metodologias para a sua empresa!
O modelo VUCA foi criado pelo exército americano, ainda na década de 90, para traduzir os cenários nos campos de guerra e, assim, conseguir elaborar estratégias.
Quando esse ambiente de volatilidade (V), incerteza (U, do inglês uncertainty), complexidade (C) e ambiguidade (A) atingiu o universo dos negócios, principalmente durante a crise de 2008, o termo “Mundo VUCA” ganhou projeção.
De lá para cá, nunca deixou de ser atual. Mas o cenário de pandemia evidenciou ainda mais o conceito com a transformação digital acelerada e a necessidade das empresas em buscar soluções ágeis e inovadoras.
Aquele futuro ainda distante está mais próximo do que se imaginava – se é que já não chegou! E quem é o profissional que vai liderar esse futuro cheio de desafios?
Foi esta a temática que Paulo Vicente dos Santos Alves, professor da Fundação Dom Cabral, abordou em palestra realizada recentemente junto da PKT Desenvolvimento Empresarial. Ele contou o que podemos esperar para os próximos anos e como algumas premissas irão transformar os empregos.
Paulo Vicente dos Santos Alves, que além de professor da FDC é doutor em administração, explicou que o futuro do trabalho nesse mundo VUCA implica em avanços tecnológicos e tem desdobramentos sociais, com três principais efeitos.
A re-industrialização dos EUA, que começou durante a crise de 2008 e está prevista para terminar em 2028 (mas com processo acelerado com a Covid-19), tem como foco estratégias para ganho de produtividade com rupturas tecnológicas: nanotecnologia, biotecnologia, medicina avançada, neuroergonomia, Inteligência Artificial, robótica, sensores, guerra da informação, tecnologia espacial, entre outras.
Essas novas tecnologias e a transformação digital como um todo permitem novos mercados, novas indústrias e novos produtos. “Um mar de empregos será criado, só que com qualificação diferente do que temos. Isso leva à robotização da força de trabalho”, afirmou Paulo Vicente.
As tarefas simples, perigosas e repetitivas irão desaparecer, mas iremos precisar do ser humano para lidar com gente, resolver problemas e ter criatividade. Portanto, as profissões que irão perdurar envolvem:
Lidar com gente: marketing, vendas, gestão geral, gestão de projetos e política.
Resolver problemas: estratégia, empreendedorismo, pesquisa e desenvolvimento, engenharia e gestão financeira.
Ter criatividade: arte, esporte, marketing e comunicação.
Com as human enhancement technologies (tecnologia de aperfeiçoamento humano) para o tratamento de doenças, deficiências e para melhorar características e capacidades humanas, o envelhecimento da população será cada vez mais tardio.
O que se prevê é mais nonomecanismos, cura da obesidade, edição genética e quantum dots markers (marcadores de pontos quânticos), terapia regenerativa com células-tronco, bioimpressão, lente de contato biônica, etc. “Há uma linha de raciocínio que fala em extensão da vida para 120 anos. O desdobramento será reforma das aposentadorias, da educação, choque cultural, político e reforma do sistema de RH”, previu o professor da FDC.
A transformação digital e as grandes trilhas da tecnologia – Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Processamento e Comunicação – irão mudar a jornada de trabalho. Os nômades digitais são uma tendência cada vez mais forte e está se criando o “novo escritório”, com três componentes:
– Cloud Data Storage (armazenamento de dados em nuvem)
– Rotation Office (dados rotativos)
– Efficient Home Office ou Home Studio (trabalho em casa eficiente)
Com isso, cidades grandes vão esvaziar e cidades médias vão crescer. Haverá uma dispersão geográfica.
Qual é o profissional do futuro e quais são suas competências nesse cenário de extrema automação, extrema longevidade e extrema dispersão?
O profissional do futuro é aquele que atua com propositura de soluções diante desse modelo VUCA, que é uma matriz entre “situação vivenciada” e “efeitos das ações”.
Vamos explicar melhor:
Se volatilidade é quando temos conhecimento do que está acontecendo, mas a taxa de mudança é maior que nossa capacidade de adaptação, a saída para ela é uma proposta de visão de futuro, uma direção.
O profissional do futuro adequado para lidar com essa situação é aquele que monta uma equipe. Ele é visionário, carismático e messiânico. Sabe como a empresa (e o mundo) estará daqui 5 ou 10 anos e envolve seu time para tomar a direção correta.
Se incerteza é quando conhecemos a situação, mas desconhecemos os efeitos dessa ação, a saída para ela é a compreensão. É compreender para reduzir as incertezas.
O profissional adequado para lidar com essa situação é aquele que mantém a mente aberta. Tem carisma, mas, principalmente, tem capacidade de ter calma e controlar a ansiedade – algo que lideranças geralmente não têm por serem executores natos.
Se complexidade é quando conhecemos os efeitos das ações, mas desconhecemos a situação, a saída para ela é a clareza. O profissional adequado para lidar com essa situação é aquele que foca no essencial.
Ele que sabe que algumas “batalhas” têm que ser vencidas e, como não é possível dar conta de tudo, delega. O profissional tem que ser inteligente e também saber montar uma boa equipe para ter confiança na hora de delegar.
Se ambiguidade é quando não conhecemos nada, nem os efeitos das ações e nem a situação, a saída para ela é a agilidade. O profissional adequado para lidar com essa situação é aquele que compreende os envolvidos, ou seja, que sabe escutar as pessoas, muitas vezes sem falar nada. É aquele que sabe lidar com vários atores.
Sendo assim, os executivos geralmente se identificam mais com situações de complexidade e volatilidade e, por isso, precisam desenvolver a incerteza e a ambiguidade.
Pensando nos 3 principais efeitos que vão desencadear no profissional do futuro e na gestão e direção – que estão em todas as esferas – as novas competências exigidas são:
“São essas as 12 competências que eu vejo para o profissional do futuro. Há quem diga que já é realidade hoje, senão pra daqui 5 ou 10 anos. É isso o que os profissionais têm que desenvolver”, concluiu Paulo Vicente.
Parte delas vem por meio de conteúdo, como finanças, marketing, produção, gestão de projetos, estratégia, etc. Mas, a outra parte vai para além disso: é autodesenvolvimento, é a capacidade de analisar, de decidir, de implementar e de trabalhar em equipe.
Para isso, um curso que cubra sistematicamente todas as áreas é de extrema importância, como uma pós-graduação em Gestão de Negócios que trabalhe com competências inspiradoras como a capacidade de resolver problemas complexos, o pensamento crítico e adaptativo, o trabalho colaborativo, a criatividade e as ferramentas sistêmicas.
É isso o que a pós-graduação em Gestão de Negócios tem como premissa. Venha desenvolver as suas habilidades junto da PKT, associada à FDC. Aplique seu conhecimento à realidade de mercado com visão de um futuro que já chegou.
A copa do mundo começou e, com ela, a atenção de grande parte dos brasileiros fica voltada para os resultados da seleção. Um dos maiores eventos do mundo, a copa pode ensinar muito sobre Carreira e Gestão aos profissionais, afinal, trata-se de uma competição que envolve equipes, liderança, motivação e estratégia.
Separamos 3 itens que julgamos essenciais para quem busca se posicionar de maneira estratégica no mercado.
Uma liderança competente faz toda a diferença – o Tite que o diga! Ainda assim, não deve existir apenas a liderança do técnico. Outras lideranças dentro de um time são fundamentais, desde o preparador físico até os jogadores. O mesmo acontece nas empresas, onde a liderança multidimensional precisa ser uma realidade para que todos entendam a importância de fazer a sua parte.
Não subestime seu time ou seu adversário. Sabe a história do não mexa em time que está ganhando? É necessário ficar atento, o mercado muda muito e muito rápido. Acompanhe de perto seu segmento, treine seu time em busca de melhor performance e foque em uma gestão voltada para resultados campeões.
Tenha dedicação: paixão não é suficiente para vencer. É decisivo ter estratégia para fazer do seu sonho realidade. No futebol ou na vida corporativa, para seguir em frente e vencer, é imprescindível ser focado, se capacitar, atuar com estratégia e estar pronto para novos desafios.
Conte conosco para trilhar seu caminho! Pronto para vencer? Fale conosco e conheça nossas soluções.