O mercado de trabalho vem passando por grandes mudanças nos últimos tempos. Ao passo que a transformação digital e a pandemia exigiram que as empresas acelerassem seu processo de incluir a tecnologia e soluções criativas em seus negócios, também impactam em um cenário bastante crítico: atrair (e reter) talentos.
Esse é um dos principais desafios da atualidade — e inerente a todas as empresas. Se, de um lado, as pequenas e médias perdem espaço para os grandes players, que têm maior poder de negociação; do outro, os gigantes precisam preencher mais vagas para levar soluções mais rápidas e disruptivas ao mercado. E, assim, fazerem jus ao nome que carregam.
A Amazon, por exemplo, estava recentemente com mais de 700 vagas abertas no Brasil, para várias áreas. No ramo de tecnologia, estudo da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) aponta demanda de 797 mil profissionais até 2025 no Brasil. E traz outros números expressivos: se 53 mil pessoas se formam anualmente em cursos com perfil tecnológico e a demanda média anual é de 159 mil profissionais na área, a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos. Ou seja, 530 mil em cinco anos.
Isso sem falar nas empresas estrangeiras que contratam profissionais brasileiros para trabalhar a distância. É por tudo isso que atrair e reter talentos se tornou um dos maiores desafios atualmente — e vem exigindo novas estratégias e posicionamentos referentes à Gestão de Pessoas.
Desde 2012, as organizações brasileiras apresentaram aumento de 82% no índice de turnover, porcentual que causa grande impacto na saúde do negócio. Primeiro, porque a perda de mão de obra qualificada representa consequências imediatas na diminuição da produtividade — além de gerar um ambiente de incertezas para os profissionais, exige mudanças que quebram o processo e a rotina da equipe.
Depois, por causa do fluxo financeiro: a saída de um colaborador e a consequente nova contratação para o cargo é mais onerosa que manter um mesmo profissional na equipe. E o caminho para evitar o turnover elevado passa por uma gestão de pessoas eficiente.
Estamos falando de estratégias de gerenciamento que promovem a sintonia entre líderes e equipes, aprimoram a comunicação humanizada, o esclarecimento das metas e propiciam um clima organizacional saudável, que leve em consideração os propósitos de cada indivíduo. Esse pacote de ações, combinado a processos de desenvolvimento constantes que acompanhem a realidade mutável em que vivemos, traz um sentimento de pertencimento e evita a perda de talentos.
Não há como fugir das mudanças propostas pela transformação digital. Mas se engana quem pensa que basta investir em tecnologias modernas e avançadas para acompanhar o fluxo desse novo mercado. Mais do que ferramentas, a transformação digital é uma mudança de mentalidade e de cultura. O que é um desafio por envolver o lado humano e um grande número de variáveis.
A velocidade com que as coisas acontecem aumenta a dificuldade das empresas em atrair (e reter) talentos. Segundo pesquisa da Robert Half, 69% dos entrevistados acreditam que será mais difícil encontrar profissionais qualificados em 2022. E o setor mais desafiador é justamente aquele que precisa acompanhar a transformação digital e os avanços das tecnologias da informação: a área de tecnologia.
As dificuldades em preencher vagas e encontrar profissionais especialistas põe luz à importância de uma gestão eficaz de pessoas. É preciso contar com lideranças que estejam atentas a criar um clima organizacional positivo de modo a impactar diretamente (e positivamente!) na experiência do colaborador. Assim, as chances de atrair e reter talentos aumentam.
E se a empresa já conta com talentos internos, o trabalho é reter esses profissionais por meio de um desenvolvimento contínuo, mostrando que seu propósito pessoal vai ao encontro da cultura da empresa em que está. É preciso que as empresas tenham hoje, portanto, pessoas com flexibilidade cognitiva tanto para liderar quanto para executar. Só assim é possível desfrutar das vantagens digitais que esse novo mercado traz, sem tropeçar nos obstáculos que ele impõe.
Pesquisa realizada pela Endeavor com mais de 1000 empresários mostra que a Gestão de Pessoas é o ponto que mais os preocupa, antes mesmo de aspectos financeiros, burocráticos e de inovação. Dentro da Gestão de Pessoas, a principal dificuldade está na formação de lideranças para a empresa.
Sabendo disso, e atenta a esse novo cenário de transformação digital, a PKT traz um programa especial para aqueles líderes que querem gerenciar melhor suas equipes e desenvolver talentos internos.
Em parceria com a Fundação Dom Cabral, o curso de Gestão de Pessoas na Era da Transformação Digital acontece nos dias 7 e 8 de julho, presencialmente em Sorocaba. Ministrado pelo professor especialista Fábio Apolinário, o programa busca abordar todos os aspectos intangíveis das estratégias focadas em um dos ativos mais importantes de uma empresa: o humano.
Fábio Apolinário é mestre e doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Psicologia Cognitivo-Construtivista. Nesse programa, ele ajuda a compreender a nova gestão de pessoas integrada a um mundo de transformação digital, com pessoas trabalhando de maneira remota.
Mas é importante salientar que o programa não tem uma grade estática. Como há estudos de caso, exercícios e análises, Fábio Apolinário transita com o repertório e anseios dos participantes presentes. Ou seja, é um programa personalizado — e com vagas limitadas, ideal para se aprofundar em conceitos e vivenciar um ambiente propício para expandir os conhecimentos.
Venha entender como uma Gestão de Pessoas eficaz e atualizada pode trazer benefícios para sua empresa. Inscreva-se agora mesmo!
Se a transformação digital já caminhava a passos largos antes da pandemia da Covid-19, esse novo cenário acelerou ainda mais o processo. Isso exigiu das empresas a busca por novas tecnologias e por soluções cada vez mais ágeis.
Para acompanhar as novas mudanças, a complexidade e a volatilidade do mundo e do mercado, todos os caminhos passam por um ponto em comum: inovação. Até aqui, é possível que você não tenha lido nenhuma novidade – e talvez até pense em desistir da leitura por não sentir que sua empresa é capaz de inovar.
Mas a nossa intenção é justamente desmistificar alguns pré-conceitos que envolvem a inovação. Não é um bicho de sete cabeças e está ao alcance de todas as empresas!
Durante os últimos anos, houve uma busca incessante pela “fonte” inesgotável de novidades e criou-se uma visão idealizada sobre o que é, de fato, inovar. Tanto é que muitos acreditam que o conceito de inovação está atrelado a algo totalmente revolucionário e disruptivo – geralmente com a necessidade de alto investimento.
Mas a verdade é que inovação nada mais é que uma ideia implantada que agregue valor para o negócio. A sua premissa é gerar retorno para a organização, seja no faturamento ou na redução de custos, seja em melhoria de processo, em condições de trabalho, em cultura organizacional, etc.
Por isso, a inovação é factível a todas as empresas, independentemente do porte e do segmento de atuação. Para se ter ideia, 33,6% das empresas brasileiras com dez ou mais trabalhadores trouxeram algum tipo de inovação em produtos ou processos entre os anos de 2015 e 2017, segundo dados do IBGE.
De acordo com pesquisa divulgada pelo Centro Universário FAE, o ponto inicial é o próprio ambiente de trabalho. Isso significa que uma das principais fontes de inovação está em sua equipe. Uma empresa que motiva seus colaboradores a trazerem novas ideias – e apoia o desenvolvimento delas – está um passo à frente no mercado.
Obviamente é importante olhar para o meio externo para buscar ideias e sugestões, mas estabelecer uma cultura organizacional pronta para a inovação é o primeiro passo. Estamos falando em fomentar o diálogo aberto e a escuta ativa, em abrir espaço nas reuniões para que todos os colaboradores possam compartilhar suas visões sobre as estratégias, em reconhecer aqueles que trazem novas ideias e em criar uma rotina de feedbacks individualizados.
As empresas são como plantações que, com clima e solo adequados, produzem bons frutos. Se houver uma cultura organizacional bem estabelecida e que priorize a exposição de ideias, não há mais limites para que sua empresa seja inovadora — aliás, criar essa cultura já pode ser considerada uma inovação.
Descubra, em 4 pontos, por que sua empresa tem chances de inovar agora mesmo.
Engana-se quem pensa que é preciso ter as mais novas tecnologias do mercado para que sua empresa seja, de fato, inovadora. Criar processos diferenciados e redefinir modelos de negócios não depende de tecnologia e tem a ver com inovação.
O contrário também pode acontecer: você pode até ter tecnologia à disposição e, mesmo assim, não ser inovador. Ter ferramentas que facilitem a integração entre as equipes e o compartilhamento de ideias é essencial. Mas apostar todas as fichas em qualquer novo recurso que apareça não é a solução para trazer novas ideias. As ações internas devem ser potencializadas por ferramentas tecnológicas – e não o contrário!
Ter dinheiro certamente é positivo para o negócio e pode impactar em ações de inovação, mas essa não é uma regra. Tanto é que a Apple, considerada a empresa mais inovadora do mundo, não está entre as primeiras que investem em inovação.
É possível fazer mudanças sem grandes impactos nas finanças, seja nos processos, no modelo de trabalho ou até mesmo na criação de uma nova cultura organizacional.
O processo de inovação é um trabalho de desenvolvimento constante, que exige competência. Não vem de um talento ou de um traço pessoal. Portanto, é possível fazer com que todos tenham a capacidade de trazer ideias inovadoras.
A nossa dica é: não aposte suas fichas em uma única pessoa, invista em diversidade. Quanto mais diversa for a composição de sua equipe, mais chances você tem de encontrar inovação. Pessoas diferentes e experiências distintas exalam novas ideias.
Sua empresa está enfrentando um problema e você precisa de uma solução ágil e inovadora que fará tudo mudar do dia para a noite? Ainda que possa dar certo, a probabilidade é pequena. Se não há uma cultura de inovação, é pouco provável que consiga alcançar resultados quando precisar de soluções emergenciais.
É por isso que enfatizamos a necessidade de criar um ambiente fértil e com liberdade. Assim, sua equipe estará preparada para o momento certo. Mais que isso: será capaz de antecipar problemas ou mudanças.
Como você viu, inovação não é algo inalcançável, como muitos dos mitos certamente nos levam a acreditar. Assim como também não é um conceito que depende de criatividade, de processos bem estruturados e de recursos financeiros.
A inovação pode começar agora — e com ajuda da PKT Desenvolvimento Empresarial. Referência em consultoria nos temas gestão e governança, desenvolvemos projetos customizados de acordo com as necessidades e cultura de cada empresa.
A inovação pode ser o fio condutor na hora de implementar um modelo de governança, de reestruturar o negócio ou realizar a profissionalização da empresa. Nosso time é formado por profissionais com vasta experiência como executivos de empresas grandes e médias. Veja como a PKT pode contribuir com seu negócio e torne sua empresa inovadora!
Quando a pandemia da Covid-19 começou, poucos poderiam imaginar o que estava por vir. Um ano depois do início do isolamento social, muita coisa mudou no dia a dia das organizações. Foram meses para entender as mudanças, se adaptar, rever metas, objetivos e estratégias, e começar a colocar tudo em prática com mais agilidade – e com o auxílio da tecnologia. O fato é que março de 2021 chegou e, embora não seja possível prever quando tudo isso irá acabar, precisamos nos cercar de ferramentas e adquirir conhecimento para ficarmos mais seguros para seguir em frente.
Pare para refletir: você acredita que vai sair mais forte da crise ou não? Antes que você comece a se preocupar, lembre-se de que essa escolha é sua, está em suas mãos. E se você optar pelo “sim”, daremos algumas orientações de como se preparar. Pronto para começar?
A qualificação profissional sempre será um diferencial. Engana-se quem pensa que há “limite” para o conhecimento ou que determinadas “hierarquias” estão além dessa necessidade.
Todo executivo pode — e deve — se capacitar para ganhar novas habilidades e acompanhar as tendências e evoluções do mercado. Ainda mais diante da pandemia, que alterou as relações de trabalho em todo o mundo.
A capacitação possibilita que o profissional tenha uma visão mais ampla do negócio que está gerindo, tanto pelo conhecimento adquirido quanto pelo networking que fará se escolher uma instituição parceira para ajudar no seu desenvolvimento. Desta forma, conseguirá entender melhor todas as áreas da empresa, como elas são relacionadas e terá uma visão macro do negócio, o que será um grande diferencial competitivo. Cursos de MBA e pós-graduação são fortes aliados para quem quer adquirir novos conhecimentos, liderar e empreender no mercado global.
A economia brasileira sofreu impactos e os dados já mostram isso: segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a economia nacional despencou 4,05% em 2020. Então profissionalizar a gestão é um caminho fundamental para que a empresa mantenha a sustentabilidade e competitividade, porque seus times serão capazes de criar estratégias de acordo com as necessidades e resultados, com foco em aumentar a produtividade, a visibilidade e o lucro.
Programas como o Parceiros para Excelência (PAEX) são ótimos para transformar a gestão de empresas de médio porte e familiares. Com a profissionalização da gestão, eles permitem que processos sejam melhor estabelecidos e controlados, possibilitando uma gestão eficiente, organizada e voltada para resultados. Dessa forma, fica mais fácil identificar falhas e setores que precisam de melhorias, o que contribui para que seu negócio esteja mais preparado para enfrentar os desafios atuais e os que ainda serão decorrentes da pandemia.
Contar com o suporte de uma consultoria é decisivo em momentos críticos, em especial para fugir dos impactos financeiros causados por crises como a que vivenciamos durante a pandemia. Ela ajuda no fortalecimento da empresa e a criar base para que ela esteja preparada para o momento de retomada de crescimento.
Portanto, a consultoria vem para auxiliar as instituições que têm necessidade de apoio para gestão e governança, as que precisam de orientação para tomada de decisões imediatas e as que buscam apoio para engajar e desenvolver as equipes de modo mais célere e efetivo.
O que aprendemos de positivo neste período foi a nos reinventar. Foi preciso rever dinâmicas pré-estabelecidas: alterar processos que funcionavam muito bem até então, repensar ações que deixaram de fazer sentido, estabelecer planejamentos de curto prazo e acompanhar os resultados quase semanalmente.
Em termos globais, o fato de todas as organizações terem que fazer “mais com menos” deve trazer um ganho de produtividade para as empresas. Muitas delas inclusive reconhecem a importância de contar com processos estruturados para gerir sua rotina e obter mais eficiência nos negócios. No entanto, há uma grande diferença entre reconhecer a necessidade e agir, de fato, para implementar algum tipo de melhoria efetiva e contínua.
Buscar uma gestão eficiente de processos é fundamental para empresas que querem uma cultura orientada a resultados, algo imprescindível no momento atual. Essa atitude traz resultados em termos de custos, de qualidade, agilidade, confiabilidade e flexibilidade.
A tecnologia é a grande protagonista das mudanças que podemos esperar daqui em diante, principalmente quando o assunto é o uso de Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT) – e a transformação digital, que era uma escolha até pouco tempo atrás, agora já é necessidade.
As empresas que souberem usar isso a seu favor, estarão preparadas para o agora — e para o depois. Quem busca apoio nesse sentido, pode contar com soluções como o Programa SemaNow. Ele combina estratégias de curto prazo com foco na execução e estratégias de transformação. O objetivo é garantir a perenidade das médias empresas no Brasil e no exterior.
Com capacitação, profissionalização da gestão, consultoria, gestão de processos e transformação digital, o resultado é um só: você e sua empresa certamente sairão fortalecidos da crise. Conte com a PKT Desenvolvimento Empresarial, estaremos juntos e preparados para quando o pós-pandemia chegar! Esteja fortalecido para sair da crise, fale conosco!
Cada vez mais presente no mundo dos negócios, a tecnologia tem sido usada para melhorar o desempenho e resultado das empresas. Como as alterações do ambiente externo exigem a todo tempo mudanças estruturais nas organizações, as inovações acabam sendo primordiais em todos os setores da economia.
A criação de novas ferramentas, portanto, coloca os empresários e gestores frente ao desafio de atender ao mercado. Mas um novo conceito surgiu para auxiliar nesse processo: o Design Thinking.
Essa nova forma de pensar (“thinking”) surgiu na área de design e hoje é procurada por diversos profissionais. De uma maneira geral, usa-se a sensibilidade e os métodos do design para atender as necessidades das pessoas. É uma combinação de uma mudança de mindset com uma nova perspectiva de plano de ação empresarial.
Dentre os benefícios que ele traz para as empresas está a possibilidade de transformar a maneira com que as organizações desenvolvem seus produtos, serviços, processos e estratégias. Além de permitir que sua equipe desenvolva ferramentas e melhores opções para tornar as experiências dos seus usuários mais eficazes.
De uma maneira geral, o Design Thinking é a junção do pensamento corporativo ao pensamento criativo, combinando os desejos e necessidades do público com a possibilidade de realizações tecnológicas.
O conceito pode ser usado para resolver qualquer tipo de problema, mas se adéqua melhor àqueles que ainda não possuem definição clara, atrelados a situações mutáveis e que podem causar grande impacto na vida das pessoas. E aí fica a pergunta: como você pode inserí-lo na sua empresa?
Antes de pensarmos em como tornar a metodologia uma prática no cotidiano da organização, é preciso entender um pouco das etapas desse processo.
Para identificar os problemas, você deve começar a pensar e a se sentir como as pessoas com as quais está tentando ajudar com seu produto ou serviço. É nesta etapa, portanto, que você conhecerá melhor o usuário do seu produto ou serviço. Seja curioso, esteja atento!
Observe o contexto de vida dos seus usuários por meio de entrevistas e imersões em seu cotidiano. Questione principalmente por coisas que acredita já entender, busque temas interessantes que surjam em conversas e jamais julgue.
Praticamente uma ramificação da empatia, a imersão usa algumas ferramentas para exploração do problema, como entrevistas, questionários, observação e análise de dados.
Após o levantamento de todas as informações, que envolve visões variadas acerca da situação, é necessário organizá-las de forma a ajudar na identificação dos pontos comuns e divergentes. Ao final, é feita a síntese de todo o material.
É nesta etapa que tem início a formulação de ideias e hipóteses e surgem alguns questionamentos: o que seu time sabe sobre o problema? O que levaram em consideração que ninguém mais pensou? Como desejam fazer a diferença para quem utilizará sua solução?
A principal ferramenta desta fase é o brainstorming, exatamente com a mentalidade de criar o maior número de opções diversificadas possíveis. Sair do óbvio e buscar soluções em áreas inesperadas e que aparentemente não tenham relação com o problema é um bom caminho. Em seguida, faça um pente-fino nas ideias do brainstorming, mantendo a diversidade para não cair em zona de conforto. E lembre-se de não descartar ideias que parecem impossíveis, mas podem ter aspectos que devem ser valorizados.
Votações em categorias podem ser úteis: a escolha racional, a mais provável de agradar, a que você mais gosta. E escolha uma ideia para protótipos digitais, físicos e experimentais.
Ao desenvolver um modelo de resolução baseado nas ideias propostas na fase anterior, as sugestões de fato começam a tomar forma. A construção de um protótipo permite que você veja como o seu produto será recebido no mercado. E as ideias vão sendo validadas à medida que o projeto evolui.
Os protótipos podem ser paredes de post-it, espaços físicos, objetos e interfaces, como exemplo, mas apenas são bem-sucedidos se as pessoas interagem com eles. Mantenha sempre o usuário em mente e busque atendê-lo. Trata-se, portanto, de um processo constante e de aprendizado contínuo.
Essa é a etapa final, aquela para testar seu protótipo com o consumidor e entender suas principais objeções. Os protótipos permitem falhas a baixo custo e, por isso, essa etapa serve para prevenir erros antes do lançamento do produto.
Agora que você conhece as etapas do Design Thinking, pode compreender melhor como aplicá-lo na sua empresa. E engana-se quem pensa que o conceito é só para gigantes do mercado, com núcleos publicitários de grande estrutura. Essa perspectiva colaborativa, na verdade, tem sido usada por pequenas e médias empresas em meios aos desafios dos seus negócios.
O Design Thinking pode ser aplicado em qualquer setor da organização. Mas é mais utilizado naqueles que lidam diretamente com a criação de produtos ou que se relacionam com os clientes.
Como exemplo, podemos citar três setores. No marketing, o Design Thinking pode ser usado para criação de campanhas, de promoções e ofertas e identificação da persona; no setor de vendas, pode estar em procedimentos de abordagem, identificação das demandas e melhorias nos métodos de persuasão.
E, por último, no setor de desenvolvimento de produtos e serviços, o Design Thinking pode ser aplicado à descoberta de oportunidade de mercado, identificação de melhorias e resolução de problemas.
Para que a organização se mantenha inovadora e atenta aos reais desejos e necessidades dos consumidores, é necessário que os gestores estejam abertos a novos paradigmas e transformações – essenciais para a percepção de oportunidades. Você não quer ficar parado no tempo, não é mesmo?
As duas primeiras revoluções industriais transformaram a vida das pessoas com as produções em massa, as linhas de montagem, a geração e distribuição de energia e os meios de transporte eficientes. Depois, a era da internet uniu – e ainda une – máquinas inteligentes e análise computacional avançada na chamada terceira Revolução Industrial.
Mas, os processos de produção acelerados e ainda mais eficientes, possíveis graças a inovações tecnológicas, colocaram no passado as fábricas criadas na Inglaterra do século XV e até mesmo as que vêm a internet como algo de vanguarda. Vivemos hoje uma nova transição e estamos no início da quarta revolução industrial, a chamada Indústria 4.0.
Os desafios para a economia brasileira ainda são grandes, principalmente para as indústrias, que vêm enfrentando adversidades. Mas, dados apontam que esta é uma oportunidade para o país e, consequentemente, para os empresários por aqui.
Segundo estimativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a migração da indústria para o conceito 4.0 será de 73 bilhões/ano. A economia envolve redução nos custos de manutenção de máquinas, consumo de energia e ganhos de eficiência.
O conceito Indústria 4.0 é associado à teoria da quarta revolução industrial, com base em como a tecnologia irá aumentar a produtividade e lucratividade de um negócio em um momento de disrupção.
Essa nova fase é impulsionada por um conjunto de tecnologias inovadoras como big data, internet das coisas (IoT), cloud computing, realidade aumentada, impressão 3D, robótica, inteligência artificial, biologia sintética, entre outros.
A quarta revolução industrial, portanto, faz a conexão entre o mundo digital, o mundo físico, que são as “coisas”, e o mundo biológico, que são os seres humanos. E para que esse relacionamento prospere, usa esses conceitos tecnológicos em convergência. Vamos explicar em resumo alguns deles.
Há países com alto potencial para o futuro da indústria e outros que ainda estão distantes da corrida para a quarta revolução industrial, principalmente os que veem a mão-de-obra barata como vantagem competitiva.
O Brasil ainda engatinha com os novos modelos de negócios trazidos pela disrupção tecnológica, mas o país tem potencial para melhorar sua posição nesta nova economia. Isso porque houve um crescimento do PIB de 3% em 2019 e os bens de capital e de consumo duráveis lideram a retomada industrial.
Os empresários precisam enxergar na Indústria 4.0 uma grande oportunidade e criar indústrias para o futuro.
Engana-se quem pensa que apenas grandes empresas se beneficiam com a Indústria 4.0. Independente do porte do seu negócio – pequeno, médio ou grande – as principais inovações tecnológicas referentes à automação, controle e TI trazem inúmeras vantagens aos processos de produção.
Uma delas é o acesso a informações reais e precisas, com a análise de dados feita em grande velocidade. Outra, é que o sistema virtualizado pode prever com mais precisão a necessidade de manutenção nos equipamentos que são utilizados nas empresas e indústrias, o que implica em ganho de tempo, redução de custos e melhores resultados.
Redução de paradas na produção, otimização de custos operacionais, redução no número de operadores e máxima performance dos equipamentos também estão entre os benefícios que as empresas preparadas para essa disrupção tecnológica ganham. E somente as que derem esse grande passo irão se manter lucrativas nos próximos anos.
Quem quiser garantir um espaço nas fábricas do futuro terá que aderir, também, à chamada Gestão 4.0 e desenvolver novas habilidades. Nesse novo conceito – atrelado à Indústria 4.0 – a administração deve atender às exigências competitivas do mercado com automatização do produto, integração de todos os setores do negócio e virtualização dos processos.
As empresas que investirem na inovação proposta pela Indústria 4.0 devem estar abertas às mudanças e ter flexibilidade para se adaptar às novas funções. Afinal, os profissionais não irão exercer apenas uma função específica, mas terão que dominar todo o processo produtivo. Será necessária, portanto, uma aprendizagem multidisciplinar contínua.
Para auxiliar na capacitação profissional e estar à frente das inovações tecnológicas, instituições renomadas oferecem cursos com professores antenados e conhecimento diferenciado que visam atender à necessidade das empresas. Para quem quiser começar a migrar sentido às mudanças necessárias para se adequar a esta nova realidade, vale a pena conhecer esse roteiro de transformação digital.
Pronto(a) para começar?
Temos comentado bastante sobre transformação digital aqui no blog. Mais do que uma mudança tecnológica pela qual as empresas estão passando, ela representa uma mudança na forma como utilizamos dados e informações, e também de processos, ou seja, da forma como as pessoas se organizam e atuam dentro das empresas. Trata-se de uma verdadeira revolução no mindset dos profissionais e adaptação para enfrentar cenários corporativos até então inimagináveis. E essa preparação de pessoas está intimamente ligada à capacitação e desenvolvimento de skills específicas.
Mas, você sabe quais são as competências necessárias para um profissional se preparar para a transformação digital?
No post de hoje trazemos algumas das skills que podem fazer toda a diferença para sua guinada profissional em um mundo permeado pela transformação digital. Acompanhe!
As particularidades precisam ser respeitadas
Antes de tudo, precisamos ter bem claro que as empresas precisam se adaptar como um todo para sobreviver às transformações. Já tratamos anteriormente em uma entrevista com o professor Paulo Almeida, da Fundação Dom Cabral (FDC), a importância da transformação digital para as organizações e como elas podem se desenvolver nesse universo atual.
Dessa forma, fica mais claro notar que, antes de definir competências para o profissional, é necessário que elas estejam alinhadas e relacionadas ao contexto da empresa em questão. E como sabemos, esse quesito é muito particular, uma vez que cada ambiente de trabalho conta com regras e uma cultura própria.
Portanto, leve estas dicas para dentro de sua realidade — busque moldá-las ao seu ambiente, dentro de sua vivência. Não tente apresentar comportamentos que sejam contrários às práticas de sua empresa como um todo.
O procedimento de transição de uma empresa, dos métodos tradicionais para a era digital, não é algo simples, e requer alguns cuidados – saiba mais no post “A Bússola da transformação digital”, conceito utilizado pela Fundação para orientar o processo de transformação digital nas instituições.
Quando falamos em criatividade, é no sentido de ter habilidade em perceber o mundo de maneiras diversas. Trata-se ainda de descobrir padrões não aparentes, conectar fenômenos que, supostamente, não possuem relação entre si e, assim, construir soluções surpreendentes.
Engana-se quem pensa que só empreende quem abre uma empresa. Ter um pensamento empreendedor está ligado à habilidade de identificar oportunidades de mercado e descobrir as formas mais apropriadas — e no tempo certo — de monetizá-las. Em outras palavras, é como se fosse um estado de mente “incomodado”, que está sempre atento a novas oportunidades.
Essa skill está diretamente relacionada às habilidades analíticas e criativas. E é fácil entender o porquê, afinal, o pensamento lógico ou analítico envolve competências como comparação, avaliação e seleção.
Sabe aquela habilidade de provocar a manifestação de pontos de vista diversos, recolhê-los e escolher entre eles a melhor solução? É isso e mais, já que aqui também é preciso observar os objetivos organizacionais e a preservação do bom ambiente de trabalho.
Seria, portanto, a capacidade de compreender os elementos técnicos e interpessoais envolvidos numa opinião, desenvolvendo a credibilidade da equipe e valorizando a dúvida (confrontar, expor e explorar as discordâncias).
Todos os dias somos colocados em situações nas quais temos que tomar algum tipo de decisão. Por isso é fundamental saber fazer as melhores escolhas para aquele momento, considerando as informações existentes e avaliando as soluções alternativas.
Ir além do pensamento primário e automático para poder avaliar de maneira efetiva as informações disponíveis. Envolver, visualizar, obter informações, articular, analisar, resolver problemas complexos e tomar decisões.
Fundamental para o profissional que deseja se adaptar à transformação digital, já que ele precisa saber usar fontes confiáveis para aprendizagem contínua e mudança de ambientes. Com essa skill bem desenvolvida, ele se torna capaz de fornecer informações profundas e conselhos sobre um tópico específico. Normalmente este exercício começa cedo e se mantém constantemente.
Saber utilizar os recursos que você tem disponíveis de maneira eficiente, extraindo o máximo possível de seu potencial, é estratégico.
Este processo de adaptação à era digital exige constante aperfeiçoamento. Neste sentido, é imprescindível para sua empresa contar com gestores e líderes que sejam agentes da transformação. Portanto, conte com o suporte dos especialistas da PKT, além de nossos cursos, que farão com que sua empresa tenha somente o melhor a oferecer para seus clientes.
Com o apoio da Fundação Dom Cabral (FDC), a escola suíça IMD divulgou um ranking mundial de competitividade global de empresas que apontou o Brasil ocupando uma das cinco piores posições entre as nações avaliadas — ainda que tenhamos subido um ponto desde o último ano, estamos em 59º entre os 63 países avaliados. Esse tipo de pesquisa demonstra muito sobre a situação em que as empresas estão no Brasil e pode nortear medidas para que o mercado planeje ações de longo prazo que possam contribuir para uma melhora do quadro.
A divulgação do estudo coincide com uma época bastante complexa para instituições do mundo todo, em especial do Brasil. Estamos vivendo um período de transição tecnológica, relacionada à digitalização das empresas. A transformação digital não é um processo simples, inclusive porque vai além de investir em novas tecnologias: exige uma transformação cultural das empresas. Nesse contexto, a inovação é palavra de ordem para que a competitividade seja algo enraizado na cultura corporativa, ou seja, para que resulte em uma mudança de mindset que vai auxiliar na preparação e adaptação para os desafios, bem como para minimizar os riscos externos que poderiam fazer dela uma instituição irrelevante para o seu mercado. É fato: quem vislumbra um futuro competitivo precisa passar por essa mudança para gerar ganhos de produtividade.
Ainda que essa necessidade seja latente, muita gente não sabe por onde começar. Como é que o gestor pode iniciar essa mudança de mindset? A maioria das iniciativas administrativas de uma instituição leva tempo para ser implantada. Uma nova configuração exige uma gestão diferenciada e a responsabilidade da liderança entra em ação nesse ponto, demandando a capacidade de olhar de forma abrangente para o cenário e atuar com habilidade na construção de novas formas de pensar.
Capacidade provém de capacitação. É inegável que um gestor capacitado, capacita. Times capacitados competem e geram cada vez mais resultados. O avanço das abordagens corporativas é rápido e acompanhá-las no cotidiano não é tarefa fácil. Por isso, é importante desacelerar, fazer uma pausa e buscar o conhecimento necessário para aplicar na gestão de uma empresa. Comece a mudar o mindset do gestor!
Como mencionamos, a gestão diferenciada é aquela que constrói para o futuro. Sai da limitação de pensar a curto prazo para estruturar algo muito maior. Existem programas específicos da Fundação Dom Cabral, da qual somos associada, que são excelentes oportunidades para essa preparação profissional. Abaixo apresentamos dois deles. Analise qual seu momento de carreira e aprofunde seu conhecimento e transforme o mindset do gestor!
O PGA – Programa de Gestão Avançada pode ser uma excelente solução para quem busca desenvolver as habilidades necessárias de elaborar um mindset eficiente e transformar o ambiente corporativo que lidera. Além de estimular a visão panorâmica na empresa, a metodologia utilizada orienta na revisão e gestão de processos e iniciativas de liderança, fazendo com que o gestor se destaque em meio a essa transformação.
Uma Pós-Graduação em Gestão de Negócios como a da FDC é focada em transformar o mindset do aluno, preparando esse profissional para atuar com uma gestão diferenciada. Com uma abordagem que tem o diálogo com o mercado como um dos pontos principais da metodologia, a competitividade se torna um resultado natural da capacitação. Troca de conhecimentos e exploração do universo dos negócios conduzem o líder ao objetivo de se tornar diferenciado e levar o melhor em gestão até sua empresa.
Busque sua evolução profissional como líder por meio da capacitação que sua instituição precisa. E conte com a PKT para isso. Conheça os demais programas de aprendizagem para gestores que trazemos para Campinas e Sorocaba.
O caminho da transição entre modelos tradicionais de organizações e o novo, pautado na era digital, exige agilidade e facilidade de adaptação. Não é fácil; rotinas que até então eram consideradas referências se tornam arcaicas numa velocidade assustadora. Exige-se da alta liderança a capacidade da tomada de decisão de forma estratégica. Assim haverá a possibilidade de prevenir a mortalidade da empresa.
Em entrevista à PKT, o professor Paulo Almeida, da Fundação Dom Cabral (FDC), apresentou o conceito utilizado pela fundação para orientar o processo de transformação digital nas instituições. Em 4 passos, um gestor pode se preparar para executar a iniciativa que alinhará a empresa com o contexto no qual ela está inserida.
O professor afirma que a alta taxa de falha das estratégias de transformação se deve, muitas vezes, pela falta de compromisso da liderança conhecida como “topo da régua” com essa mudança. Segundo ele, é essencial que isso seja assumido por todos. Principalmente por superiores, hierarquicamente falando, para que essa cultura adaptativa seja implementada. Todos na organização precisam estar envolvidos nessa transformação, para que haja um resultado positivo.
A seguir, você acompanha os detalhes das etapas definidas pelo professor que servem como roteiro para a transição do modelo tradicional para o digital nas empresas.
Liderança precisa estruturar o desafio e a visão digital para garantir o alinhamento da organização com essa visão. É o planejamento, o olhar para o macro para entender como unir as ferramentas e chegar no objetivo.
Aqui, os líderes digitais precisam mobilizar a organização. É necessário que esses profissionais sejam capazes de estabelecer novos comportamentos. Trata-se de uma mudança cultural, de fazer com que a cultura organizacional evolua para um mindset digital.
No caso, focar os investimentos das organizações, traduzindo essa visão digital em ações concretas de investimento orçamentais que possibilitem implementar essa visão digital na prática. Dessa forma, são criados mecanismos de governança que permitem romper com as amarras organizacionais. E que colocam as diferentes estruturas da organização em contato, para trabalharem em conjunto em favor dessa estratégia digital.
Além de desenvolver as competências, é necessário medir e monitorar essa transformação digital, além de alinhar os incentivos e as recompensas no sentido de promover e estimular esses comportamentos inovadores da própria organização. A partir dessa etapa, o foco é proteger e conservar essa cultura criada a fim de garantir seus resultados.
O método serve, como o próprio nome sugere, como um norte para proceder diante da necessidade de uma estratégia na organização. Obviamente, as ocorrências dessa liderança digital são, por muitas vezes, particulares e impossíveis de categorizar de maneira exata. Desafios para influenciar os diferentes departamentos e convencê-los a aderir a cultura inovadora, alinhar essa linguagem para o digital, incentivar as pessoas para novos comportamentos, promover e sustentar a mudança monitorando o processo, e integrar as diferenças de negócio na transformação digital dessa perspectiva, colocando as pessoas a colaborarem para isso. Esses são alguns dos enfrentamentos do líder à frente dessa transformação.
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A tecnologia está presente em praticamente tudo, isso é um fato. É surpreendente pensar que em 2019 ainda falamos dela com ar de apresentação. Pensar em um processo do mundo atual que não seja intermediado pela tecnologia é quase impossível. Nas indústrias, é indispensável que essa realidade seja aceita para garantir o bom andamento da vida das empresas. Antes, falava-se em um período por vir; hoje, fala-se em atualizações quase constantes. Independente se sua empresa é voltada ou não para a tecnologia, ela é o caminho por qual a produção caminha para o sucesso.
Para entender mais sobre o tema, a PKT conversou com o professor Paulo Almeida, da Fundação Dom Cabral (FDC), sobre a importância da transformação digital para as organizações e como elas podem se desenvolver nesse universo atual. Acompanhe.
Professor: O processo de transformação interna hoje, nas empresas, está muito acelerado. Ele é acelerado mas, paradoxalmente, essa disrupção é silenciosa. Muitas vezes, as empresas em particular e as organizações em geral, não estão tão atentas ao mercado, às mudanças nos processos em outras empresas e às mudanças nos competidores. Portanto, essa disrupção é silenciosa e acaba afetando as empresas. Quando ela se dá conta que o seu negócio se tornou obsoleto, muitas vezes, já é tarde. Como a transformação no exterior da empresa hoje é consideravelmente acelerada, a consequência é a mortalidade.
Professor: Eu atribuiria a três fatores. O primeiro tem mais a ver com a sociedade e está relacionado à falta das lideranças dessas empresas terem uma visão mais sistêmica, de entenderem e responderem com mais agilidade a essas transformações. Atribuiria, também, a uma causa organizacional que se conecta com a primeira, que nesse caso é a pouca capacidade dessas estruturas de se adaptarem rapidamente por ainda estarem funcionando sob um modelo de organização com linhas de lideranças e com processos internos que não se adéquam suficientemente a essas transformações em curso. E também a uma causa mais ligada aos indivíduos, que tem a ver com o insuficiente conhecimento das próprias lideranças, uma falta de atenção — que é necessária no perfil desejável de uma liderança para responder adequadamente, de forma estruturada e rápida aos desafios da mudança do contexto atual.
Professor: Em primeiro lugar, vai ter que se convencer, que acreditar e se adaptar. E essa adaptação pressupõe da liderança o que nós aqui da Fundação Dom Cabral chamamos de liderança organizacional adaptativa. Esse modelo não é mais do líder tradicional, focado na ideia de comando de controle. Não; todo o perfil da liderança vai permitir que esses líderes criem espaço de liderança na própria organização, que ajudem as pessoas a se conectarem, a olharem para dentro, mas também para fora, e a terem uma maior facilidade para inovar, para errar e para se estruturarem de uma forma suficientemente ágil a essas transformações que estão em curso. Isso é válido tanto para uma grande organização, como para uma pequena empresa.
Para exemplificar, uma empresa do ramo da indústria automotiva precisa expandir seu olhar para além do seu segmento. Assim, se houver um produtor de bateria para celular que esteja evoluindo e avançando na transformação digital, ele merece sim ser observado, porque é a tecnologia que importa aqui e não tanto o setor. O diferencial, portanto, é a entender que o que vale é a capacidade de inovação de empresas que não necessariamente competem com a sua.
No entanto, tão importante quanto olhar além da sua própria estratégia organizacional, é decisivo criar efetivamente uma cultura digital interna orientada para a transformação. E isso independente do porte da companhia. Essa cultura pressupõe explorar novas fronteiras, quebrar paradigmas, ter a capacidade de errar e aprender, e olhar para o mundo atual de uma forma completamente diferente.
Professor: Temos vários diferenciais. Ela vai conseguir inovar, se adaptar e se preparar para os desafios e minimizar os riscos externos que poderiam fazer dela uma instituição irrelevante para o seu mercado. Ou seja, esse modelo aumenta a capacidade de absorção e transformação da estrutura àquilo que são os desafios que se vão colocar pra ela permanentemente.
Sejam desafios de organização interna, como os processos, ou externa, como a entrada de novos competidores no mercado, que venham a desequilibrar o que era até aí a forma de funcionamento naquele setor do mercado.
Professor: Aqui na FDC nós utilizamos um roteiro que chamamos de bússola. Em resumo, um gestor deve estruturar o desafio digital, mobilizar a organização, focar o investimento e sustentar a transformação. Os desafios dessa liderança digital são: influenciar os diferentes setores da empresa para aderir à mudança, incentivar e proteger a cultura digital, mobilizar e engajar as pessoas para novos comportamentos, gerir e sustentar a mudança monitorando o processo, e, por fim, mobilizar e integrar as diferenças de negócio na transformação digital dessa perspectiva, colocando as pessoas a colaborarem para isso.
Professor: No Brasil, nos últimos três ou quatro anos, houve empresa que, quando pensava em transformação digital, contratava alguém da área de TI para conduzir essa transição, acreditando que a mudança de um membro na organização traria a transformação esperada. Grande parte dessas experiências resultou em insucesso. Uma nova contratação funciona como um catalisador desse processo apenas se a alta liderança estiver comprometida com o sucesso. E se a cultura for criada e propagada por multiplicadores internos.
Professor: O perfil de competência de liderança que é desejável nessa revolução 4.0 e nesse processo de transformação digital em curso passa por um perfil de competências que estimulem a criatividade das pessoas, estimulem o pensamento empreendedor, a capacidade de solução dos problemas mais complexos, a capacidade de resolução de conflitos que vão emergir na própria organização e de tomada de decisão.
Mas, também, remete à capacidade analítica de lidar com dados complexos e muitas vezes contraditórios, o que requer capacidade de pesquisa e de conexão que as lideranças das organizações, nesse contexto de transformação digital, deverão ter.
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De fato, a transformação digital é indispensável para as empresas. Os líderes possuem um papel significativo nessa transição e a capacitação desses profissionais é essencial para o processo. Conheça os programas da FDC que nós da PKT, associada da Fundação, trazemos para as regiões de Campinas e Sorocaba. Conte conosco para alavancar sua carreira.