Cada vez mais presente no mundo dos negócios, a tecnologia tem sido usada para melhorar o desempenho e resultado das empresas. Como as alterações do ambiente externo exigem a todo tempo mudanças estruturais nas organizações, as inovações acabam sendo primordiais em todos os setores da economia.
A criação de novas ferramentas, portanto, coloca os empresários e gestores frente ao desafio de atender ao mercado. Mas um novo conceito surgiu para auxiliar nesse processo: o Design Thinking.
Essa nova forma de pensar (“thinking”) surgiu na área de design e hoje é procurada por diversos profissionais. De uma maneira geral, usa-se a sensibilidade e os métodos do design para atender as necessidades das pessoas. É uma combinação de uma mudança de mindset com uma nova perspectiva de plano de ação empresarial.
Dentre os benefícios que ele traz para as empresas está a possibilidade de transformar a maneira com que as organizações desenvolvem seus produtos, serviços, processos e estratégias. Além de permitir que sua equipe desenvolva ferramentas e melhores opções para tornar as experiências dos seus usuários mais eficazes.
De uma maneira geral, o Design Thinking é a junção do pensamento corporativo ao pensamento criativo, combinando os desejos e necessidades do público com a possibilidade de realizações tecnológicas.
O conceito pode ser usado para resolver qualquer tipo de problema, mas se adéqua melhor àqueles que ainda não possuem definição clara, atrelados a situações mutáveis e que podem causar grande impacto na vida das pessoas. E aí fica a pergunta: como você pode inserí-lo na sua empresa?
Antes de pensarmos em como tornar a metodologia uma prática no cotidiano da organização, é preciso entender um pouco das etapas desse processo.
Para identificar os problemas, você deve começar a pensar e a se sentir como as pessoas com as quais está tentando ajudar com seu produto ou serviço. É nesta etapa, portanto, que você conhecerá melhor o usuário do seu produto ou serviço. Seja curioso, esteja atento!
Observe o contexto de vida dos seus usuários por meio de entrevistas e imersões em seu cotidiano. Questione principalmente por coisas que acredita já entender, busque temas interessantes que surjam em conversas e jamais julgue.
Praticamente uma ramificação da empatia, a imersão usa algumas ferramentas para exploração do problema, como entrevistas, questionários, observação e análise de dados.
Após o levantamento de todas as informações, que envolve visões variadas acerca da situação, é necessário organizá-las de forma a ajudar na identificação dos pontos comuns e divergentes. Ao final, é feita a síntese de todo o material.
É nesta etapa que tem início a formulação de ideias e hipóteses e surgem alguns questionamentos: o que seu time sabe sobre o problema? O que levaram em consideração que ninguém mais pensou? Como desejam fazer a diferença para quem utilizará sua solução?
A principal ferramenta desta fase é o brainstorming, exatamente com a mentalidade de criar o maior número de opções diversificadas possíveis. Sair do óbvio e buscar soluções em áreas inesperadas e que aparentemente não tenham relação com o problema é um bom caminho. Em seguida, faça um pente-fino nas ideias do brainstorming, mantendo a diversidade para não cair em zona de conforto. E lembre-se de não descartar ideias que parecem impossíveis, mas podem ter aspectos que devem ser valorizados.
Votações em categorias podem ser úteis: a escolha racional, a mais provável de agradar, a que você mais gosta. E escolha uma ideia para protótipos digitais, físicos e experimentais.
Ao desenvolver um modelo de resolução baseado nas ideias propostas na fase anterior, as sugestões de fato começam a tomar forma. A construção de um protótipo permite que você veja como o seu produto será recebido no mercado. E as ideias vão sendo validadas à medida que o projeto evolui.
Os protótipos podem ser paredes de post-it, espaços físicos, objetos e interfaces, como exemplo, mas apenas são bem-sucedidos se as pessoas interagem com eles. Mantenha sempre o usuário em mente e busque atendê-lo. Trata-se, portanto, de um processo constante e de aprendizado contínuo.
Essa é a etapa final, aquela para testar seu protótipo com o consumidor e entender suas principais objeções. Os protótipos permitem falhas a baixo custo e, por isso, essa etapa serve para prevenir erros antes do lançamento do produto.
Agora que você conhece as etapas do Design Thinking, pode compreender melhor como aplicá-lo na sua empresa. E engana-se quem pensa que o conceito é só para gigantes do mercado, com núcleos publicitários de grande estrutura. Essa perspectiva colaborativa, na verdade, tem sido usada por pequenas e médias empresas em meios aos desafios dos seus negócios.
O Design Thinking pode ser aplicado em qualquer setor da organização. Mas é mais utilizado naqueles que lidam diretamente com a criação de produtos ou que se relacionam com os clientes.
Como exemplo, podemos citar três setores. No marketing, o Design Thinking pode ser usado para criação de campanhas, de promoções e ofertas e identificação da persona; no setor de vendas, pode estar em procedimentos de abordagem, identificação das demandas e melhorias nos métodos de persuasão.
E, por último, no setor de desenvolvimento de produtos e serviços, o Design Thinking pode ser aplicado à descoberta de oportunidade de mercado, identificação de melhorias e resolução de problemas.
Para que a organização se mantenha inovadora e atenta aos reais desejos e necessidades dos consumidores, é necessário que os gestores estejam abertos a novos paradigmas e transformações – essenciais para a percepção de oportunidades. Você não quer ficar parado no tempo, não é mesmo?
Com o apoio da Fundação Dom Cabral (FDC), a escola suíça IMD divulgou um ranking mundial de competitividade global de empresas que apontou o Brasil ocupando uma das cinco piores posições entre as nações avaliadas — ainda que tenhamos subido um ponto desde o último ano, estamos em 59º entre os 63 países avaliados. Esse tipo de pesquisa demonstra muito sobre a situação em que as empresas estão no Brasil e pode nortear medidas para que o mercado planeje ações de longo prazo que possam contribuir para uma melhora do quadro.
A divulgação do estudo coincide com uma época bastante complexa para instituições do mundo todo, em especial do Brasil. Estamos vivendo um período de transição tecnológica, relacionada à digitalização das empresas. A transformação digital não é um processo simples, inclusive porque vai além de investir em novas tecnologias: exige uma transformação cultural das empresas. Nesse contexto, a inovação é palavra de ordem para que a competitividade seja algo enraizado na cultura corporativa, ou seja, para que resulte em uma mudança de mindset que vai auxiliar na preparação e adaptação para os desafios, bem como para minimizar os riscos externos que poderiam fazer dela uma instituição irrelevante para o seu mercado. É fato: quem vislumbra um futuro competitivo precisa passar por essa mudança para gerar ganhos de produtividade.
Ainda que essa necessidade seja latente, muita gente não sabe por onde começar. Como é que o gestor pode iniciar essa mudança de mindset? A maioria das iniciativas administrativas de uma instituição leva tempo para ser implantada. Uma nova configuração exige uma gestão diferenciada e a responsabilidade da liderança entra em ação nesse ponto, demandando a capacidade de olhar de forma abrangente para o cenário e atuar com habilidade na construção de novas formas de pensar.
Capacidade provém de capacitação. É inegável que um gestor capacitado, capacita. Times capacitados competem e geram cada vez mais resultados. O avanço das abordagens corporativas é rápido e acompanhá-las no cotidiano não é tarefa fácil. Por isso, é importante desacelerar, fazer uma pausa e buscar o conhecimento necessário para aplicar na gestão de uma empresa. Comece a mudar o mindset do gestor!
Como mencionamos, a gestão diferenciada é aquela que constrói para o futuro. Sai da limitação de pensar a curto prazo para estruturar algo muito maior. Existem programas específicos da Fundação Dom Cabral, da qual somos associada, que são excelentes oportunidades para essa preparação profissional. Abaixo apresentamos dois deles. Analise qual seu momento de carreira e aprofunde seu conhecimento e transforme o mindset do gestor!
O PGA – Programa de Gestão Avançada pode ser uma excelente solução para quem busca desenvolver as habilidades necessárias de elaborar um mindset eficiente e transformar o ambiente corporativo que lidera. Além de estimular a visão panorâmica na empresa, a metodologia utilizada orienta na revisão e gestão de processos e iniciativas de liderança, fazendo com que o gestor se destaque em meio a essa transformação.
Uma Pós-Graduação em Gestão de Negócios como a da FDC é focada em transformar o mindset do aluno, preparando esse profissional para atuar com uma gestão diferenciada. Com uma abordagem que tem o diálogo com o mercado como um dos pontos principais da metodologia, a competitividade se torna um resultado natural da capacitação. Troca de conhecimentos e exploração do universo dos negócios conduzem o líder ao objetivo de se tornar diferenciado e levar o melhor em gestão até sua empresa.
Busque sua evolução profissional como líder por meio da capacitação que sua instituição precisa. E conte com a PKT para isso. Conheça os demais programas de aprendizagem para gestores que trazemos para Campinas e Sorocaba.
Uma pesquisa global feita pelo LinkedIn mapeou as habilidades mais procuradas pelas empresas em 2019. E o que está no topo da lista? A criatividade. Essa competência, no entanto, é muito desafiadora. Afinal, não dá para conquistá-la apenas fazendo um curso. Para Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para a América Latina, “o que constrói a habilidade são experiências, treinamentos específicos, convivências com outros profissionais e processos de feedback”.
Em outras palavras: para ser criativo, é preciso mudar a forma como pensamos e agimos, nos abrindo para novas experiências – e vivenciando-as. É nisso também que acreditamos. Assim, procuramos estimular em nossos alunos a ideia de que é preciso rever seu mindset.
Ao pé da letra, mindset significa “a maneira de uma pessoa pensar”, ou seja, seu conjunto de crenças que influenciam suas atitudes. E quando se fala em criatividade no âmbito empresarial, esta postura é determinante na maneira como os desafios são tratados, independentemente de sua área de atuação, seja ela comercial, econômica ou como CEO de uma companhia.
Mas como colocar isso e prática na sua vida profissional e pessoal? Nosso post de hoje dá alguns caminhos, acompanhe!
Ao falar sobre mindset é preciso ter em mente que existem basicamente duas mentalidades possíveis: a fixa e a de crescimento. Pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que o caminho do sucesso está no resultado do seu trabalho intenso e do seu esforço, sendo capazes de melhorar cada vez mais por meio do aprendizado.
Em contrapartida, as pessoas com mindset fixo tendem a se preocupar muito com o atingimento do resultado, podendo deixar de observar o processo de aprendizado que as levou até aquele ponto e, portanto, impactando futuros desafios. Ambos perfis impactam a liderança e a gestão de equipes voltadas para alto desempenho com criatividade.
Com tamanha importância no desempenho de um profissional, o conceito foi abordado já na primeira aula da Especialização em Gestão e Negócios da Fundação Dom Cabral realizada no final de semana passado em Campinas. O tema foi explorado pela professora da FDC, Claudia Saad Rososchansky, durante a aula da pós-graduação, que pontuou quatro dicas sobre o assunto:
Segundo Claudia, por meio do conteúdo programático da pós, são apresentadas ferramentas capazes de provocar uma mudança no nível de consciência sobre o mindset nos alunos, justamente porque ele é estimulado a trabalhar o entendimento do processo de aprendizagem e o funcionamento do próprio cérebro.
Pronto para atuar com mais criatividade e aprender a rever seu mindset?